Intimidade poderosa

A beleza da advogada Christiane Araújo de Oliveira abriu portas de gabinetes poderosos da República. Como ela usou seus poderes é um caso que merece investigação

Na semana passada, VEJA revelou como a máfia integrada por políticos e empresários de Brasília se infiltrou nos mais altos escalões do poder, a ponto de uma lobista do esquema ter solicitado, com sucesso, a interferência do ministro Gilberto Carvalho, atual secretário-geral da Presidência da República, em favor de um promotor ligado à quadrilha. Em carta, Gilberto Carvalho disse que recebeu apenas um pedido de "informações a respeito da indicação" do procuradorgeral do Distrito Federal, que não fez "nenhuma gestão" contra ou a favor de ninguém e, inclusive, que o procurador já "havia sido nomeado" quando a consulta foi feita. VEJA teve acesso às mensagens trocadas entre o ministro e a advogada Christiane Araújo de Oliveira, a lobista que trabalhava com a máfia. Elas mostram que o ministro Gilberto Carvalho, ao contrário do que disse, não só se comprometeu a levar o pedido da lobista ao então presidente Lula como também ficou de informá-la sobre a decisão presidencial.

A primeira mensagem foi enviada ao ministro em 25 de junho de 2008. Nessa época, o presidente Lula tinha recebido uma lista com o nome de três promotores eleitos pelos colegas para ocupar o cargo de procurador-geral. A máfia queria a recondução de Leonardo Bandarra, que já ocupava o cargo havia dois anos e tinha se mostrado eficiente . no trabalho de inviabilizar invesligações sobre a quadrilha. A advogada Christiane, então assessora do delegado Durval Barbosa, o principal operador do chamado mensalão de Brasília, recebeu a missão de acionar um de seus mais influentes amigos para garantir que não haveria surpresas. "Estamos precisando muito do seu apoio ( ... ) para que seja reconduzido o promotor Leonardo Bandarra", escreveu a advogada. Gilberto Carvalho respondeu logo depois, usando o endereço eletrônico do Palácio do Planalto: "Agradeço sua mensagem e me comprometo a levar esta questão ao Presidente Lula. Penso que amanhã mesmo ele vai tomar a decisão e vou te informar".

O secretário-geral estava bem informado. A decisão do presidente, a quem cabe nomear o chefe do Ministério Público de Brasília, foi anunciada dois dias depois. Seguiu-se uma nova troca de mensagens: "Apenas para lhe agradecer sua atenção. Obrigada mesmo! Nós não esqueceremos de estar sempre orando por ti, por toda a sua família e pelo Governo", escreveu Christiane Araújo. Gilberto Carvalho, dessa vez, respondeu . sete dias depois: "Agradeço muito seu . carinho e sua manifestação. Fiquei contente em ver nomeada a pessoa, Dr. Leonardo, que você indicara". Missão cumprida, Cristiane encaminhou a troca de mensagens entre ela e o ministro ao seu chefe, o delegado Durval Barbosa. A polícia apreendeu as cópias da correspondência eletrônica no . cofre -de um empresário ligado à máfia. O que o material fazia lá? Os investigadores não têm dúvidas de que ele era usado para chantagear, só não sabem se o alvo era o procurador, a advogada ou o ministro. Leonardo Bandarra foi afastado após a descoberta de que ele recebia mesada de 150000 reais da máfia brasiliense.

A revelação de um dos trabalhos de Cristiane Araújo provocou alvoroço em Brasília. Muita gente importante conhecia e, principalmente, convivia com a advogada. mas apenas uns poucos sabiam quem era seu verdadeiro patrão. Amiga de ministros e parlamentares, namorada de autoridades, íntima de figuras influentes, ela era peça importantíssima do esquema, devido às excelentes relações que mantinha com petistas. Com a derrocada da máfia brasitiense, a advogada se integrou à campanha presidencial do PT. No novo emprego, Chrístiane foi encarregada de organizar um importante encontro entre a então candidata Dilma Rousseff e lideranças religiosas. O sucesso foi recompensado. Passada a eleição, ela foi indicada para· integrar o governo de transição, mas acabou afastada após a revelação de que também esteve envolvida com a chamada máfia dos sanguessugas. um dos grandes escândalos de desvio de dinheiro público do governo Lula.

A atraente advogada está agora sob os olhares atemos do Ministério Público - que quer descobrir a exata dimensão de suas atividades - e de muitos dos amigos parceiros, que pressionam para que ela se cale. Na semana passada, Christiane não foi encontrada. Seus telefones estavam desligados e seu apartamento permaneceu fechado. Segundo amigos, ela foi aconselhada a se esconder numa fazenda nos arredores de Brasília. Convidada antes a prestar esclarecimentos às autoridades que investigam o escândalo brasiliense. Christiane surpreendeu ao narrar histórias curiosas sobre seus amigos famosos - algumas delas de caráter estritamente pessoal, que não interessavam em nada às investigações. Filha de um pastor de Alagoas que se autodenomina profeta e fundou sua própria igreja, Christiane não para desempregada. Agora mesmo, tornou-se assessora jurídica de um partido da base governista. A bela moça de hábitos refinados, acostumada a roupas e sapatos caros e que, até dias atras era moradora de um dos flats mais caros de Brasília, ainda tem muito a dizer.

Fonte: clippingmp.planejamento

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Estatização e a interferência

Miriam Leitão - O Globo - 23/03/11

A conversa entre o Bradesco e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, com o pedido para retirar o presidente da Vale é um dos mais indecorosos sinais de retrocesso da economia brasileira. O banco certamente vai ceder, porque o Bradesco não é lá de querer briga com governo. O espantoso é o sinal dado de estatização e a interferência do ministro da Fazenda.
Roger Agnelli é um executivo com defeitos e qualidades, que está há muito tempo no cargo, e se os acionistas quiserem podem e devem tirá-lo; nenhum problema. O que assusta é a forma, o motivo e os objetivos da ação de degola. O jeito certo de fazer isso é na reunião do conselho da Valepar, que é o grupo controlador da Vale.
Texto completo:
Lá, o governo como um dos acionistas, através do BNDES, pode propor a alteração, e os fundos de pensão, também. Uma conversa do ministro da Fazenda pedindo a cabeça do principal executivo de uma empresa privada é absurdo. O Tesouro tem golden share, mas essa ação especial tem função específica e não é para administrar a companhia.
A Vale tem estatuto, tem reuniões programadas dos seus acionistas, e seus executivos têm mandato e planos a cumprir. Mesmo com os votos do banco estatal e dos fundos de pensão não se consegue a proporção de dois terços necessária para interromper um mandato no meio e aprovar outra diretoria. O Bradesco tem percentual suficiente para bloquear a ação. Por isso é que houve a conversa entre Mantega e Lázaro Brandão, do Bradesco. Mas ela é inconveniente. Ministro da Fazenda não tem essa função; o local é inadequado porque tem que ser discutido pela assembléia de acionistas; o motivo é indecoroso: o governo vem tentando capturar a Vale para a roda das nomeações políticas. É uma reestatização, na prática.
Todo mundo acompanhou o passo a passo dessa intervenção governamental porque ela foi explícita; feita de críticas e reclamações públicas. O pretexto foi que o ex-presidente Lula não gostou quando pediu que a Vale construísse siderúrgicas no Brasil. A empresa não atendeu inicialmente às pressões. Há razões empresariais. Hoje, o Brasil tem capacidade ociosa em aço; em 2009, chegou a desligar seis altos-fornos. Ao mesmo tempo, há mercado abundante no mundo para matérias-primas como o minério de ferro e outros minérios produzidos pela Vale.
Roger Agnelli já foi tratado com tapete vermelho no governo, depois passou a ser alvo das reclamações públicas do ex-presidente. E começou o disse-me-disse. Isso atrapalha a companhia. Essa intervenção, se for consumada, vai mostrar que a empresa tem um gravíssimo problema de governança, já que voltará na prática a ser estatal. Se o governo for bem sucedido no primeiro momento, depois virão os outros cargos, as chefias intermediárias e aí a Vale vai se tornar um bom e apetitoso pasto para os indicados políticos como são algumas estatais brasileiras como os Correios, as empresas do sistema Eletrobrás, principalmente Furnas. Para quem ainda tem dúvidas das motivações do governo é bom lembrar o tamanho do lucro que a empresa deu no último exercício: R$30,1 bilhões. Definitivamente, a cobiça não tem bons propósitos.
No meio dessa briga, Agnelli tentou agradar o governo. Convidou o ex-presidente Lula para acompanhá-lo na viagem à África, entre outros salamaleques. Estratégia equivocada. O que ele tem a fazer é tratar da questão com a máxima transparência. O Bradesco deveria pedir que a questão seja levada ao local adequado, que é a reunião de acionistas. Os minoritários deveriam exigir que isso deixe de ser tratado intramuros, como um acerto entre ministro da Fazenda e um banqueiro, porque a Vale é uma empresa de capital aberto que tem contas a prestar aos seus acionistas. Tudo nesse caso é inaceitável. Não pelo Roger Agnelli em si. Ninguém é insubstituível. O que não é substituível é o processo de governança transparente, o cumprimento das normas, estatutos e acordos de acionistas da companhia.
Se o governo quer reestatizar a Vale que o diga, defenda seu ponto de vista, compre as ações dos acionistas - quem sabe, a Mitsui na crise japonesa tenha interesse em vender - e assuma os riscos do retrocesso. A ação furtiva é fora de propósito.
Nos últimos anos houve um aumento inequívoco da presença do Estado na economia, não apenas na multiplicação dos casos de compra de ações de grandes empresas - e grandes devedores - pelo BNDES. Alguns casos foram operação salvamento, outros foram intervenção no mercado. Os grandes projetos hidrelétricos têm grande presença estatal. Belo Monte é totalmente estatizado. Basta fazer uma conta de aritmética para ver quem é o dono da obra. Aliás, o governo é o dono, o financiador e o avalista do empréstimo. Se algo der errado, quem paga a conta é o contribuinte.
Por ser mineradora, a Vale tem grande impacto sobre o meio ambiente e tem direito de lavra concedido pelo governo. A pressão deveria ser em mais prestação de contas e mais transparência das ações de proteção ao meio ambiente e ressarcimento à sociedade. Mas o que o governo quer é um assalto à Vale.
Fonte: averdadesufocada

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O Rio de Janeiro continua lindo! Policial civil é arrancado do carro e executado por bandidos na Pavuna (RJ) #vergonha

Super Rádio Tupi - RJ - Publicação: 24/03/2011 - 12:11
Cinco ocupantes de um EcoSport cinza renderam o policial civil, Rafael Aníbal Ferreira Faria, de 28 anos, que estava num Astra preto junto com o irmão, na rua Vereador José Fortes, em Nilópolis (RJ), nesta quinta-feira (24/3). O agente, que era lotado na Décima Terceira Delegacia, foi colocado com o irmão dentro do carro dos bandidos, enquanto outros dois comparsas seguiram com seu carro. Na estrada Rio do Pau, na Pavuna, com o veículo parado no trânsito, o policial tentou escapar correndo. Os criminosos atiraram na cabeça de Rafael, e fugiram em seguida. O irmão da vítima foi abandonado no local, sem ferimentos. Aparentemente nada foi levado. Policiais da Divisão de Homicídios investigam o crime.
Fonte: CB

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Dívida pública federal cresce quase R$ 43 bilhões de janeiro para fevereiro

Agência Brasil - Publicação: 24/03/2011 10:02 Atualização:
Brasília - A dívida pública federal apresentou crescimento, em termos nominais, de 2,63%, passando de R$ 1,628 trilhão, em janeiro, para R$ 1,671 trilhão em fevereiro, informou nesta quinta-feira (24/3) o Tesouro Nacional. A dívida pública mobiliária interna (em títulos públicos) cresceu 2,82% no período, de R$ 1,542 trilhão para R$ 1,586 trilhão.
Para rolar a dívida mobiliária interna, o governo federal emitiu títulos públicos no valor de R$ 27,25 bilhões. Foram incorporados à dívida ainda R$ 16,24 bilhões em juros.
A dívida pública federal externa totalizou R$ 85,79 bilhões (US$ 51,64 bilhões) em fevereiro, uma redução ante o valor de janeiro (R$ 86,49 bilhões). A parcela referente à dívida mobiliária ficou em R$ 65,69 bilhões (US$ 39,54 bilhões) e à dívida contratual, em R$ 20,10 bilhões (US$ 12,10 bilhões).
Segundo os dados divulgados pelo Tesouro, a dívida pública federal está abaixo do previsto no Plano Anual de Financiamento, que estabelece o valor mínimo de R$ 1,8 trilhão e o máximo de R$ 1,93 trilhão.
Fonte: CB
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TRIBUTOS PER CAPITA

EDITORIAL - ESTADO DE MINAS - 24/3/2011
Em 80 dias deste ano, cada brasileiro pagou R$ 572,88 em impostos 
Até segunda-feira, 21, início do outono, cada brasileiro, segundo o Instituto de Estudos dos Direitos do Contribuinte, pagou, nos primeiros 80 dias do ano, R$ 572,88 em tributos. O governo federal aufere novos recordes na arrecadação de impostos de sua competência, não ficando atrás a Previdência Social, graças à expansão do número de empregos formais, ritmo que vem em ascensão desde 2010. Vale ressaltar o mérito do combate à sonegação, fraudes no Imposto de Renda (IR), o arrocho em cima das elisões fiscais e das artimanhas legais que burlam o fisco. Isso tudo é bom para o erário e prova a recuperação sustentável da economia. Contudo, a população sempre está a reboque quanto à contrapartida do poder público nos âmbitos da saúde, educação, infraestrutura, segurança etc. 
O xis da questão está, pois, na decantada reforma tributária, que, ao lado da política e previdenciária, entre outras, vem sendo deixada de lado pelos poderes Executivo e Legislativo. O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), criado em 2005, registrou a marca de R$ 300 bilhões de tributos pagos exatamente no dia 21. Até 31 de dezembro, os brasileiros pagarão R$ 1,45 trilhão em impostos, 11% a mais do que em 2010, quando atingiu R$ 1,27 trilhão. Em 2010, a marca de R$ 300 bilhões de tributos foi alcançada somente em 29 de março; em 2009, em 13 de abril; e, em 2008, um dia depois. Com esse dinheiro, é possível construir mais de 13,9 milhões de casas populares de 40 metros quadrados, pagar mais de 550,4 milhões de salários mínimos ou comprar mais de 1,3 bilhão de cestas básicas. 
Nada melhor do que este Impostômetro da ACSP para alertar o brasileiro sobre o quanto ele desembolsa para os cofres públicos a cada dia, mês e ano. O modelo informa ainda o total de impostos pagos desde janeiro de 2000 e faz estimativas de quanto será pago até dezembro deste ano. Está faltando agora especificar nos produtos o valor da mercadoria e os impostos, como ocorre nos Estados Unidos, com o tradicional plus tax (além do tributo), quando o consumidor quer saber o valor do imposto sobre a mercadoria que está adquirindo. Falar da pesada carga tributária à qual a população brasileira está submetida é prática até certo ponto cansativa para a mídia. Contudo, o tema precisa ficar sempre à tona, para que governantes e, especialmente, o Congresso Nacional o encarem com destemor e promovam a esperada e necessária reforma. O que não pode continuar no país é a injustiça da diferença entre o que se paga de impostos (IR na fonte e embutidos em todas as mercadorias e nos serviços) e o que se tem como contrapartida no âmbito da cidadania. Não há, óbvio, sociedade que funcione sem impostos, mas que o retorno seja sustentável, perene e à altura da ganância do fisco.

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O DRAMA DO ENSINO SUPERIOR

EDITORIAL  - CORREIO BRAZILIENSE  - 24/3/2011

A triste realidade das universidades públicas brasileiras tem impacto direto na qualidade do ensino superior oferecido à população. Infraestrutura obsoleta, falta de equipamentos e professores desmotivados tornam-se, a cada dia, o retrato da educação. Se os recursos limitados são um dos motivos da penúria, a situação deve prolongar-se por mais tempo. As instituições federais terão um corte orçamentário de 10% em 2011, seguindo a diretriz do governo federal para a redução de custos. Ficarão prejudicados programas de assistência, a compra de materiais de consumo e os gastos com água e luz. 
Apesar de ainda não estar clara a consequência da restrição sobre as pesquisas, é possível vislumbrar dias mais difíceis para alunos e professores. E, para o país, cresce o risco de ampliação do fosso em relação às nações com ensino superior de maior qualidade. Um ranking divulgado recentemente no Reino Unido, pela Times Higher Education, revela que somos o único país do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) a não ter nenhuma instituição de ensino superior entre as 100 mais bem avaliadas do mundo. 
O sucateamento das universidades públicas é tema de debate há décadas. Profissionais que desejam seguir carreira em pesquisa e desenvolvimento (P&D) correm para o exterior. Aqui, reclamam da falta de competitividade e da burocracia para se conseguir financiamento e importar equipamentos necessários ao estudo. 
O distanciamento entre empresas e universidades no Brasil choca qualquer especialista em educação. A pesquisa é quase que completamente concentrada em instituições públicas, enquanto as particulares se vendem como as que preparam o aluno para o mercado de trabalho. Cristalizou-se a esquizofrenia de que P&D e atuação profissional são incompatíveis. Deveriam ser complementares, mas impera a ideia de que a primeira é para formar professores e a segunda para quem deseja “trabalhar”. 
Ressalta-se, porém, que as dificuldades do setor educacional no Brasil começam ainda nos ensinos básico e fundamental. O problema não é apenas a falta de recursos, mas a didática ultrapassada e a falta de conexão entre o conteúdo e a realidade dos estudantes. Embora não seja a cidade do mundo que mais invista em educação, Xangai (na China) conquistou o primeiro lugar no último relatório do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). Ao Brasil, restou uma pífia 53ª colocação entre 65 países pesquisados. 
No âmbito internacional, estamos atrasados como um estudante repetente. Cortar recursos nessa área é muito arriscado. A sociedade precisa cobrar do Congresso a aprovação de um Plano Nacional de Educação eficaz e voltado à nova realidade do país. Investir 7% do PIB nesse setor ainda será pouco, mas pode ser um primeiro passo, dando continuidade à evolução desde 2000, quando investia-se somente 3,9%.


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VW Gol G4 lá e aqui!

Gol G4, ganhou nova motorização 1.4 de oito oito válvulas e quatro cilindros, na Argentina. É movido a gasolina e que entrega 83 cv.
Segundo A Volkswagen, a principal vantagem do novo motor está no consumo de combustível, que é 10% menor do que a versão Power 1.6, de 92 cv.
O Gol Power 1.4 Base com três portas tem preço sugerido de 44.240 pesos (ou 18.231 reais), sendo que a opção com cinco portas custa 46.100 pesos – aproximadamente 18.997 reais.
Já a versão Power 1.4 Base Plus com três portas pode ser comprada por 50.020 pesos – cerca de 20.613 reais.
O Gol Power 1.4 Base Plus com cinco portas é vendido por 52.130 pesos, ou 21.482 reais.
Nos próximos meses, o motor também chega à perua Gol Country, que nada mais é do que a versão argentina da Parati G4.
Fonte: Redação MeuCarroNovo
Fonte: meucarronovo

No Brasil a realidade é esta:
Gol G4 1.0 68 cv (G) / 71 cv (A) Transmissão1 total flex
R$ 26.160,00

Aqui no Brasil, impostos altos, sonegação, corrupção e atividade industrial se transferindo pra China.

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Por que ministros não cobram as dívidas do INSS?

Domingo, 13 de março de 2011 | 04:56 - Pedro do Coutto
Por qual razão os ministros da Fazenda, Planejamento e Previdência Social (em vez de reclamarem do déficit da Previdência Social, que na verdade não existe) não tomam a iniciativa de cobrar as dívidas de que o Instituto é credor e se elevam a mais de 170 bilhões de reais? Um mistério, um enigma.
Eles não podem alegar que desconhecem o assunto porque, em 2009, o Tribunal de Contas da União aprovou relatório do ministro Ubiratan Aguiar sobre o desempenho da economia brasileira, e um dos capítulos referia-se à Previdência Social. As dívidas na época eram de 142,3 bilhões, acumularam-se ao longo do tempo e representavam, no ano passado, praticamente dois terços do orçamento do INSS. Ubiratan Aguiar acentuou que o endividamento vem crescendo a velocidade de 12% ao ano, enquanto a cobrança não chega a atingir 1%.
As dívidas são formadas em 90% por débitos não saldados por empresas particulares e 10% por governos estaduais e municipais que possuem servidores regidos pela CLT. Incrível o lucro cessante que deixa de ser arrecadado em função da inadimplência. R$ 142 bilhões é quase o total que o governo paga de juros por ano à rede bancária para rolar a dívida mobiliária interna, da ordem, agora, de 1 trilhão e 600 bilhões de reais. Não é uma importância pequena. Pelo contrário.
Governantes e ministros reclamam tanto do déficit do INSS, que na verdade não existe. Então, por que não cobrar as dívidas?
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Aposentadoria custosa e desigual

14 de março de 2011 | 0h 00
Em 2010, a cobertura do déficit do sistema de aposentadoria dos funcionários públicos federais consumiu R$ 51,248 bilhões dos tributos pagos pelos contribuintes. Essa assustadora quantia equivale ao ajuste prometido pelo governo para evitar a deterioração das contas fiscais e reduzir as pressões sobre a demanda interna, que tem alimentado a inflação. Mas, apesar de suas dimensões, o rombo de 2010 não é o aspecto mais preocupante do desequilíbrio do regime de previdência do servidor federal: o pior é que, se nada for feito, o déficit continuará a crescer, impondo ônus ainda maior aos contribuintes, atuais e futuros.Em 2010, os funcionários federais contribuíram com R$ 22,5 bilhões para o seu sistema previdenciário, mas as despesas com benefícios somaram R$ 73,7 bilhões, como mostrou o Estado na sexta-feira. A diferença, coberta pelo Tesouro Nacional, é 9% maior do que o déficit de 2009. Mantidas as regras atuais, pelas quais o servidor se aposenta com vencimentos integrais, mas não recolhe o suficiente para garantir atuarialmente esse benefício, os gastos do regime público de previdência federal continuarão a crescer bem mais depressa do que suas receitas - e esses encargos serão transferidos automaticamente para o contribuinte.Já o déficit do Regime Geral de Previdência Social, que atende os inscritos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), de R$ 42,89 bilhões no ano passado, foi praticamente idêntico ao registrado em 2009, de R$ 42,87 bilhões. Em valores reais, isto é, descontados os efeitos da inflação, o déficit diminuiu 4,5%. A melhora deveu-se ao aumento do emprego formal observado no ano passado, que fez as receitas do INSS crescerem mais depressa do que cresciam nos anos anteriores.Não são apenas a estabilidade do déficit do INSS e seu valor bastante inferior que diferenciam a situação do Regime Geral de Previdência do regime próprio dos servidores. Há uma notória desigualdade de tratamento entre os funcionários públicos inativos e os trabalhadores da iniciativa privada que se aposentam.Embora seu déficit seja 19,5% maior do que o do Regime Geral, o regime próprio do funcionalismo federal beneficia um número muito menor do que o de aposentados e pensionistas do INSS. São 949.848 servidores aposentados, um número 96% menor do que o de segurados do Regime Geral, de 24 milhões de pessoas.No ano passado, o déficit por funcionário aposentado foi de R$ 53.950, enquanto o déficit por aposentado do INSS ficou em R$ 1.787. Isso quer dizer que, para o contribuinte, cada funcionário aposentado custou nada menos do que 2.900% mais do que o aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social. Também essa diferença tende a aumentar, caso as regras para a aposentadoria dos servidores não sejam alteradas, para torná-las menos onerosas para o contribuinte e menos injustas em relação aos demais aposentados.A Emenda Constitucional n.º 41, de 2003, instituiu a previdência complementar do servidor público, em todos os níveis de governo. Na esfera federal, a criação desse regime complementar foi proposta pelo governo em 2007, mas o projeto está parado na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados.O objetivo central do projeto é limitar a cobertura do regime próprio do funcionalismo, que atualmente equivale à remuneração total do servidor, ao teto que se aplica aos aposentados pelo INSS, hoje de R$ 3.689,66.Se quiser receber benefícios maiores do que o teto, o servidor terá de contribuir adicionalmente para isso. Mas o fará num regime diferente do atual, chamado de "benefício definido", pelo qual ele sabe de antemão quanto receberá na aposentadoria (o valor de seu vencimento total), independentemente do valor da contribuição que fizer ao sistema. O regime proposto é o de "contribuição definida", no qual o servidor define quanto quer contribuir para sua aposentadoria, dentro dos limites legais, mas o benefício dependerá das aplicações feitas com seu dinheiro pelo fundo que ficará encarregado de administrá-lo.Quanto mais depressa o Congresso aprovar essas mudanças, menores serão os custos para os contribuintes. Fonte: ESTADÃOCOMBR

O que o PT, Lula e Dilma fizeram? Nada! A diferença continua e
os aposentados da iniciativa privada estão cada vez mais com os salários achatados e num futuro muito próximo todos receberão apenas um auxilio social e não haverá mais quem ganhe mais que um salário mínimo. VERGONHA!

CHINA À FRENTE por: Joelmir Beting


Nesta terça, 15 de março, no site do Joelmir:
análise do dia 
A CORRIDA NUCLEAR
País rico não chora em serviço. O banco central japonês liberou nesta segunda-feira 183 bilhões de dólares para irrigar os bancos no financiamento da reconstrução das áreas devastadas pelo terremoto e pelo tsunami de sexta-feira.
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secos & molhados 
CHINA À FRENTE
Estudo do centro de pesquisas econômicas IHS Global Insight diz que a China foi o maior produtor industrial do mundo, ano passado, ultrapassando os EUA. Na indústria global de 2010, a parcela das fábricas chinesas foi de 19,8% e somou US$ 1,995 tri. A das americanas, 19,4%, no valor de US$ 1,952 tri. A diferença se deve mais à valorização do yuan em comparação ao dólar que a aumento físico de produção, explica o estudo. Detalhe: nos EUA, há 11,5 milhões de trabalhadores; na China, 100 milhões.  Leia mais
faróis de neblina 
BC, INFLAÇÃO & JUROS
A alta diretoria, presidente inclusive, do Banco Central se reúne nesta segunda com economistas de bancos e consultorias em São Paulo. Alexandre Tombini e seu pessoal ouvem o mercado antes de fechar o primeiro Relatório de Inflação do governo Dilma, a ser divulgado no final do mês e referente a janeiro/março.
  Leia mais
botocúndia s.a. 
TURBULÊNCIAS GLOBAIS
Entre as sequelas de terremotos e tsunamis que abalam o Japão desde a última sexta-feira, a bolsa de Tóquio encerrou o pregão desta segunda-feira em queda de 6,18%, efeito da estimativa dos investidores quanto aos custos da tragédia, mesmo tendo o BoJ, banco central, decidido liberar 15 trilhões de ienes (US$ 183 bi) ao mercado a fim de garantir sua sustentabilidade.   Leia mais
ideias 
A INFLAÇÃO & AS CLASSES DE RENDA
Saiu o Índice do Custo de Vida de fevereiro, calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, para a cidade de São Paulo. Deu 0,41%, menos que o 1,28% de janeiro. Mantém-se a pressão em transporte (alta de 0,76%), alimentação (0,39%), despesas pessoais (2,50%) e habitação (0,18%), que, juntos, contribuíram com 0,36 ponto para o cálculo da inflação do mês.  Leia mais
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Saco plástico causa menos danos que ecobags, diz relatório

Uma pesquisa inédita do governo britânico indica que sacolas de plástico, odiadas por ambientalistas e rejeitadas por consumidores, podem não ser vilãs ecológicas.
Um relatório da Agência do Meio Ambiente britânica, obtido pelo jornal britânico "The Independent" no último domingo (27), descobriu que PEAD (polietileno de alta densidade) utilizado nas sacolas causa menos impacto ambiental do que as matérias-primas das ecobags.
Os sacos de polietileno são, a cada utilização, quase 200 vezes menos prejudiciais ao clima do que as sacolas de algodão. Além disso, emitem um terço do CO§2§ em comparação às sacolas de papel oferecidas pelos varejistas.
Os resultados do relatório indicam que, para equilibrar o pequeno impacto de cada saquinho, os consumidores teriam que usar a mesma sacola de algodão em todos os dias úteis do ano, ou sacolas de papel.
A maioria dos sacos de papel são utilizados apenas uma vez e o estudo levantou que sacos de algodão são usados apenas 51 vezes antes de serem descartados, tornando-se --de acordo com o novo relatório-- piores que as sacolas plásticas usadas apenas uma vez.
Apesar de ter sido encomendada em 2005 e programada para publicação em 2007, a pesquisa ainda não tinha sido divulgada ao público.
Oficialmente, a Agência do Meio Ambiente disse que o relatório --"Life Cycle Assessment of Supermarket Carrier Bags", de Chris Edwards e Meyhoff Jonna Fry-- ainda está sendo revisado. No entanto, foi submetido ao processo de revisão há mais de um ano.
A agência não tem a data da publicação, mas declarou que será em breve.
O relatório queria descobrir qual dos sete tipos de sacos têm o menor impacto ambiental na poluição causada pela extração das matérias-primas, produção, transporte e eliminação.
Segundo os pesquisadores, '" PEAD teve o menor impacto ambiental entre as opções de uso individual em nove das dez categorias. A sacola de algodão teve um bom desempenho porque foi considerada a mais leve".
Seis bilhões de sacolas plásticas são utilizadas em todo o Reino Unido por ano e não há dúvida de que causam problemas ambientais, como lixo e poluição marinha, utilizando petróleo. Limitar o uso e reutilizá-las reduz os danos.
QUE SACO DEVO USAR?
Todos os sacos causam impacto. A melhor solução seria utilizar um saco de algodão centenas de vezes, provavelmente por anos. Para usar poucas vezes, a melhor opção é o plástico, segundo o estudo.
Fonte: Folha

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Lucro da Ambev e o alcoolismo no Brasil

Sidney Rezende | Sidney Rezende | 12/03/2011 15h45O lucro líquido da Ambev em 2010, dona da Brahma e Skol, foi de R$ 7,7 bilhões. A fortuna do principal acionista, Jorge Paulo Lemann, também dono das Lojas Americanas, de acordo com a última lista da Forbes, está na casa de US$ 11,5 bilhões. O que o coloca em 48º lugar entre todos os ricos do mundo.Estamos falando de um primeiro time da excelência do capitalismo mundial. Gente estudada, que se prepara nas melhores universidades do mundo com o objetivo de aumentar o lucro dos seus negócios sem qualquer compromisso maior com a sociedade. Todo o resto é segundo plano. Aqui não vai nenhum preconceito moral, apenas a verdade crua.Até pelas cifras envolvidas, o consumidor de bebidas alcoólicas precisa ter consciência que está lidando com uma operação complexa. Uma máquina muito poderosa. Não é um copo de chope que transformará ninguém em sócio desta engrenagem, mas o exagero e a continuidade. O alcoolismo é uma doença crônica. Já é a terceira que mais mata no mundo. Números do Ministério da Saúde dão conta que a dependência leva à morte uma média de 15 mil pessoas por ano. O contribuinte paga uma fortuna de impostos para o governo investir no tratamento médico e internações hospitalares. Todo mundo sabe que o uso contínuo do álcool liquida o reflexo no trânsito e empurra o consumidor contumaz até o câncer e outras doenças. Quem quiser saber para onde estamos indo basta acompanhar a dimensão do problema na Rússia, a terra da vodca.
Fonte: sidneyrezende.com

O fóssil corporativista

Gaudêncio Torquato - O Estado de S.Paulo
Ao passar por São Paulo para participar de eventos de ciência política, o professor americano Philipe Schmitter, autor de densa pesquisa sobre a democracia brasileira, com a qual embasou sua tese de doutoramento no final da década de 60, deixou no ar incitante provocação: não entende ele por que o Brasil ainda se vale do "fóssil corporativista". A expressão usada para se referir ao conceito - conotando coisa antiquada, ultrapassada, defasada no tempo - se refere, evidentemente, ao modelo adotado por Getúlio Vargas e inspirado em Mussolini, cujos elementos se apresentam organicamente vivos (e como) ainda hoje, bastando olhar para instituições amarradas à frondosa árvore estatal, como as centrais sindicais, ou a constelação de entidades que vivem de contribuições de interesse de categorias profissionais ou econômicas, agrupadas no chamado Sistema S, encabeçadas por Sesi e Senai, por parte da indústria, e por Sesc e Senac, por parte do comércio.A dúvida suscitada pelo pesquisador aponta para uma relação de troca: o corporativismo brasileiro continua a dar as cartas por conta do interesse das partes que dele se valem e nele se escudam em mantê-lo vivo. Para usar a conhecida expressão popular, os escudeiros do corporativismo, sejam representações laborais ou empresariais, querem mamar nas tetas do Estado. E este usa o equipamento para manter certo controle sobre as partes.Impacta o professor Schmitter o fato de o Brasil, em pleno século 21, ainda não se ter livrado de um fenômeno que faria sentido nos anos 30 ou, como ele admite, até nos anos 50, e que hoje foi eliminado em países de costumes parecidos, como o México, onde a democratização esfacelou o modelo corporativista. A surpresa se torna ainda maior quando se observam a variedade de grupos étnicos e religiosos e a diferenciação das economias sub-regionais, características brasileiras que, por si só, dariam margem ao desenvolvimento de sólidas estruturas pluralistas e, consequentemente, ao desmoronamento do corporativismo. A dificuldade, não de todo detectada por aquele cientista social, reside na formação do ethos nacional. Expliquemos.Somos um povo acostumado a viver sob a tutela do Estado. Cada ator social - grupamento, núcleos organizados, setores - imbui-se de pertencimento, a noção de que tem direito a uma cota do patrimônio estatal. O patrimonialismo é, assim, o desenho de fundo do traço corporativista. A este valor se agrega o cartorialismo, pelo qual a parte que cabe a cada um deve ser oficializada, documentada, registrada em cartório. Resulta desse impulso a proliferação de leis e decretos. O foro legislativo entope-se com a enxurrada de normas que visam a atacar, defender, proteger e preservar posições. O corporativismo, como se pode aduzir, se ancora em restrições, concessões, janelinhas de oportunidades e balcões de benefícios. São tantas as injunções que o oxigênio da liberdade de escolha acaba sendo ministrado a conta-gotas.Nesse ponto, convém apontar a imensa contradição que permeia o tecido institucional: quanto mais o País avança na avenida da modernização de processos e práticas da gestão pública - cujo foco é o compromisso com metas, resultados, eficiência e eficácia -, mais preso permanece à floresta legislativa. Dessa forma, os trens velozes da contemporaneidade correm atrás da carroça protecionista. Eis aí o gigantesco paradoxo de nossa democracia funcional. O pluralismo que se enxerga na gama de instituições sociais e políticas, nas organizações não governamentais, nos grupos de interesse, não ganha correspondência no campo do voluntarismo e nas frentes de livre escolha. Há, quase sempre, a mão imperiosa do Estado determinando preceitos e obrigações. Não é assim, por exemplo, no engessamento das relações de trabalho? Não é assim com o salário mínimo, decisão do Estado, quando deveria ser uma negociação entre o capital e o trabalho? Sindicatos, mesmo os que se manifestam contrariamente ao imposto compulsório, fazem dele seu eixo. As centrais sindicais se assemelham, cada vez mais, a corporações utilitaristas, que vivem intensa disputa para ampliar as bases e expandir receitas.A miríade de associações, cada qual defendendo reivindicações de nichos e cadeias produtivas, se acostumou ao ofício de articular com os Poderes para baixar decretos, normas, instruções ou leis específicas de cunho protecionista. Mas tal composição não condiz com o formato de uma sociedade agrupada em núcleos especializados? É verdade. A especialização de grupos, incluindo os profissionais liberais, tende a crescer e a gerar efeitos, inclusive de natureza política, com a formação de cadeias e coalizões voltadas para eleger suas representações ao Parlamento. Impõe-se a pergunta: então, quem levantará a bandeira dos grupos sociais desorganizados, das massas periféricas, enfim, dos contingentes populacionais mais carentes? Os partidos? Ora, também começam a agir de maneira corporativa. Defendem, primeiro, suas fatias de poder. As 27 siglas que giram na constelação partidária acabam, elas próprias, sendo responsáveis pelo caráter fluido da política. Competitividade maior haveria se tivéssemos apenas cinco, seis ou sete partidos, que, ajustados ao arco ideológico, fariam representação mais adequada às divisões sociais. Sob essa configuração, o conceito de bem comum ganharia força.Como se pode ver, os impedimentos para desmonte do corporativismo se repartem em muitos espaços. Um nó vai puxando o outro. O Estado gordo e intervencionista atrai ambições dos atores, que, por sua vez, lutam para ganhar terreno e administrar feudos corporativistas. Já o foro de legalidade é respaldado pela massa legislativa. Explica-se, assim, como o fóssil corporativista repousa na tumba repleta de interesses praticamente imune às moléstias do tempo. Protegido por uma guarda pretoriana, que, a ferro e fogo, afasta aqueles que ameaçam sua sobrevida.
JORNALISTA, É PROFESSOR - TITULAR DA USP, CONSULTOR
POLÍTICO E DE COMUNICAÇÃO TWITTER: @GAUDTORQUAT
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Lula deixou herança maldita!

Marta Salomon, de O Estado de S. Paulo | 02 de março de 2011 | 23h 00
BRASÍLIA - A ministra Miriam Belchior (Planejamento) já orientou seus colegas de Esplanada a selecionar despesas contratadas pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva e que não serão honradas pela sucessora Dilma Rousseff. Levantamento do Estado indica que o cancelamento de contratos pode alcançar R$ 33,9 bilhões, valor equivalente ao custo estimado do polêmico trem-bala entre São Paulo e Rio de Janeiro.
No primeiro dia de março, depois de quitar R$ 28 bilhões de contas pendentes deixadas por Lula no ano eleitoral, o governo ainda acumulava mais de R$ 98 bilhões de despesas a quitar, informa levantamento feito pela ONG Contas Abertas no Siafi (sistema de acompanhamento de gastos da União). Isso é quase o dobro do tamanho no corte no Orçamento de 2011 anunciado pela equipe econômica. Obrigados a escolher entre levar adiante gastos autorizados no Orçamento deste ano e pagar as contas deixadas por Lula, tecnicamente chamadas de "restos a pagar", vários ministros procuraram orientação da ministra do Planejamento. Ao Estado, o ministério informou: "Estamos em contato com os ministérios para que eles façam esse trabalho de análise para o cancelamento de restos a pagar".
A reportagem perguntou o valor das despesas sujeitas ao cancelamento. "Não existe informação sobre a expectativa de cancelamento", respondeu a assessoria do Planejamento.
Fonte: ESTADÃO

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