Nunca antes na historia deste país aposentados perderam tanto! Culpa do Lula!


Perdas salariais dos aposentados alcançarão 81%

Guilherme Almeida
Realmente podemos dizer que dinheiro para maracutaias existe, enquanto os governos sempre sacrificam os aposentados. Para constatar essa situação, vamos transcrever trecho de um artigo de Maurício Oliveira, assessor econômico da COBAP (Confederação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil):
Depois de anunciar na Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) de que não haverá aumento real para as aposentadorias e pensões acima do salário mínimo em 2013, o governo federal piora a situação salarial de mais de 9 (nove) milhões de pessoas e suas famílias. Além disso, a medida também aumentará o endividamento de todos.
Em termos percentuais, no período de janeiro de 1994 a janeiro de 2013 (previsão), as perdas salariais dos aposentados e pensionistas somarão 81%. Separando os governos, as perdas salariais no governo FHC foram de 26,6%; no governo Lula foi de 42,61% e no governo Dilma já alcança, em apenas dois anos 11,34% (previsão).

Fonte: Tribuna da Imprensa

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Abaixo a chatice na sala de aula

O matemático americano Salman Khan, ou Sal, tornou-se o mais bem-sucedido professor de todos os tempos sem nenhuma base teórica na área da pedagogia nem trânsito no mundo dos especialistas em educação. Aos 36 anos, ele nunca chegou a demonstrar ambição de se converter em um grande pensador da sala de aula, mas vem se firmando como alguém com um olhar muito pragmático e ácido sobre a escola. Sal não muda o tom em seu recém-lançado The One World Schoolhouse: Education Reimagined, best-seller nos Estados Unidos, com chegada ao Brasil prevista para janeiro com o título Um Mundo, uma Escola(Editora Intrínseca; 272 páginas; 29,90 reais). Preservando o estilo coloquial e ao mesmo tempo assertivo de suas aulas - já vistas 200 milhões de vezes na rede -, ele expõe pela primeira vez de forma mais organizada suas descobertas sobre o aprendizado. Incentivado pelos colegas do Vale do Silício, onde fincou sua Khan Academy, até arrefeceu um pouco o ritmo frenético com que produz conteúdo em quarenta áreas do conhecimento - algo que parecia impossível para quem o conhece bem - para concluir o texto sobre o qual se debruçou por dois anos. “Não tenho a pretensão dos grandes teóricos, mas uma experiência concreta que sinaliza para uma escola menos chata”, resume a VEJA o entusiasmado Sal.
O mérito número 1 desse jovem matemático que coleciona ainda graduações em ciências da computação e engenharia elétrica e uma passagem pelo mercado financeiro é mostrar que a transformação da escola - ainda baseada no velho modelo prussiano do século XVIII - não requer nada de muito mirabolante nem tão dispendioso. Sal é, acima de tudo, um defensor do bom-senso. Ele infdaga: “Se todas as pesquisas da neurociência já provaram que as pessoas perdem a concentração em longas palestras, por que a aula-padrão é expositiva e leva uma hora?”. Suas lições virtuais não passam de vinte minutos. Sal se declara ainda contra a falta de ambição acadêmica, uma das raízes do fracasso escolar. “O aprendizado de hoje é como um queijo suíço, cheio de buracos, e isso é estranhamente tolerado. Os alunos mudam de capítulo sem ter assimilado o anterior”, dispara com o mesmo ímpeto com que combate a monotonia na sala de aula. “Enquanto o mundo requer gente criativa e com alta capacidade inovadora, o modelo vigente reforça a passividade”, diz.
Uma de suas grandes contribuições é mostrar como a tecnologia pode revirar velhas convicções sobre a escola, área em que ainda paira uma zona de sombra - inclusive no Brasil. As iniciativas nesse campo costumam se limitar a prover acesso a computadores e tablets sem que se faça nada de verdadeiramente útil, muito menos revolucionário, com eles. Sal aponta dois caminhos. O primeiro requer bons professores para lançar na rede conteúdo do mais alto nível para ser visto de qualquer lugar e no ritmo de cada um. De tão simples parece banal, mas ele reforça que pode estar justamente aí a chave para um novo tipo de escola. “A criança assiste em casa à melhor aula possível, e o tempo na escola passa a ser usado de forma muito mais produtiva, para dúvidas e projetos intelectualmente desafiantes”, explica. O outro caminho descortinado por ele passa pela possibilidade que o computador traz de monitorar o desempenho dos alunos em tempo real - algo que, se bem aplicado, pode se converter em uma ferramenta valiosa. O próprio Sal desenvolveu um programa que permite ao professor visualizar o desempenho do aluno no instante exato em que ele resolve os desafios propostos no site da Khan Academy. Assim que a dúvida aparece, e antes que as lacunas se cristalizem, o mestre entra em ação. Os bons resultados de escolas que começam a adotar o sistema são um sinal de que Sal envereda por uma trilha acertada.
Um capítulo do livro é dedicado à sua própria trajetória e ajuda a desvendar o que o fez percorrer o improvável caminho da docência. Sal conta que achava “entediantes” as aulas na escola e, depois, no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Começou aí a imaginar maneiras de tornar o aprendizado mais atraente. Suas aulas fizeram sucesso primeiro no círculo familiar, mas, ao colocá-las gratuitamente na rede, em 2004, logo conquistou milhares de pessoas, atraídas pela mescla de espontaneidade, entusiasmo e excelência. Fã incondicional da Khan Academy, o fundador da Microsoft, Bill Gates, foi quem deu à mãe de Sal alento em relação aos novos rumos profissionais do filho. “O dia em que apareci na Fortune como o professor preferido de Gates foi o primeiro em que minha mãe não fez cara feia por eu não ter cursado medicina”, lembra um bem-humorado Sal. Defensor do básico - o bom conteúdo bem dado -, ele tem uma utopia de escola em que a curiosidade e a iniciativa sejam instigadas em grau máximo. De tão acelerado, faz reuniões de trabalho enquanto se exercita e costuma pular refeições - ritmo que contrasta com o do muito mais lento mundo da educação no qual ingressou. “É preciso romper de uma vez por todas com a inércia”, conclui.
Fonte: veja.com 05/12/2012

Azul Linhas Aéreas e a Trip Linhas Aéreas em Pelotas! Será que agora vai?

A Azul Linhas Aéreas e a Trip Linhas Aéreas chegarão a Pelotas em breve, caso o pedido de Horário de Transporte (Hotran) feito à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar voos na cidade seja aprovado. As operações serão realizadas pelas aeronaves ATR 72 da Trip, com capacidade para 68 assentos. Os voos têm previsão de início em 20 de fevereiro de 2013 e serão diários, ligando o município a Porto Alegre.
Pelotas será a terceira cidade servida pelas empresas no estado do Rio Grande do Sul ao lado de Porto Alegre e Caxias do Sul. Após o aval da agência reguladora, as passagens serão comercializadas pelos canais de vendas da Azul. As companhias, que estão em processo de fusão desde 28 de maio, concluíram no início deste mês a integração de seus sistemas, concentrando todos os canais de atendimento e reservas na Azul.
Confira os horários em aprovação
Origem - Porto Alegre
Saída - 13h40min
Destino - Pelotas
Chegada - 14h30min
Frequência - Segunda a sexta
Origem - Pelotas
Saída - 15h10min
Destino - Porto Alegre
Chegada - 16h
Frequência - Segunda a sexta
Origem - Porto Alegre
Saída - 0h05min
Destino - Pelotas
Chegada - 0h55min
Frequência - Segunda a sábado
Origem - Pelotas
Saída - 5h10min
Destino - Porto Alegre
Chegada - 6h
Frequência - Segunda a sábado

(Horários sujeitos à alterações)
Opções de conexão direta a partir do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre:
Campinas, Belo Horizonte (CNF), Rio de Janeiro (GIG e SDU), Chapecó, Londrina, Curitiba e Navegantes
(Opções de conexão sujeitas à alterações)

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O mensalão e o resgate histórico da verdade sobre a era Lula

EDITORIAL - Gazeta do Povo - Curitiba - 18/12/2012, 00:02
O crescimento econômico e a melhoria em indicadores sociais, hoje vistos por muitos como a marca que Lula imprimiu ao Brasil, dão lugar a um legado mais sombrio: o de dois mandatos presidenciais em que os fins justificaram os meios
Com a confirmação da perda de mandato dos três deputados incluídos entre os 25 réus condenados no processo do mensalão, o Supremo Tribunal Federal encerrou ontem – restando apenas a publicação do acórdão, a apresentação de embargos e o trânsito em julgado, com o início do cumprimento das penas, fases que devem ficar para 2013 – não apenas o processo criminal mais importante da história política brasileira, mas um resgate da verdade histórica sobre um período que extrapola a duração do esquema criminoso. O episódio do mensalão foi um retrato daquela que precisa ser reconhecida como uma das principais características dos oito anos de governo Lula. O crescimento econômico e a melhoria em indicadores sociais, hoje vistos por muitos como a marca que Lula imprimiu ao Brasil, dão lugar a um legado mais sombrio: o de dois mandatos presidenciais em que os fins justificaram os meios.
Depois de três tentativas frustradas, Lula e o PT chegaram à Presidência com um projeto para o Brasil. Nos últimos dez anos, dezenas de milhões de brasileiros experimentaram a ascensão social, dando origem ao fenômeno da “nova classe C”. No entanto, no início do primeiro mandato de Lula, sem a certeza de que haveria bons resultados na área social que lhe garantissem apoio popular no futuro, o partido engendrou um esquema de compra de apoio parlamentar para se manter no poder. O mensalão, chefiado pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu – agora condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha ao lado dos companheiros José Genoino e Delúbio Soares –, mostrou que boa parte da cúpula petista julgou válido manchar as instituições democráticas, especialmente a independência do Poder Legislativo, para que o PT permanecesse no Planalto pelo maior tempo possível. A julgar pelas recentes manifestações do partido, inclusive, essa lógica continua vigorando, como na nota de apoio aos mensaleiros condenados divulgada em 14 de novembro.
O raciocínio do vale-tudo também embasou outras ações do presidente. Em nome da perpetuação do petismo no governo federal, o Estado foi aparelhado de forma sem precedentes. A qualidade técnica foi substituída, como critério de nomeação, pelo mero apadrinhamento político ou pela ligação com grupos próximos ao petismo. O caos aéreo de 2007, que deixou evidente a incompetência dos gestores da aviação civil brasileira, foi o exemplo mais claro – embora esteja longe de ter sido o único – das consequências dessa política cujos resultados desastrosos ainda se prolongarão por décadas, tamanho o estrago na qualidade dos serviços públicos e da infraestrutura.
Lula também acreditou que podia deixar de lado o debate democrático e partir para o confronto contra a imprensa livre, especialmente por meio de seu ministro Franklin Martins, o maior entusiasta do “controle social da mídia”. Investida que não teve sucesso, mas que também deu mostras do ímpeto lulista de submeter as instituições à sua vontade.
Entre os meios empregados por Lula e pelo PT para manter seu projeto de poder seria possível incluir a própria falsificação da história recente do Brasil. Sob o mantra do “nunca antes neste país”, Lula pretendeu convencer a população de que seu governo erguera o Brasil do zero, ignorando que muitas das condições que permitiram os avanços sociais registrados durante seus oito anos de mandato foram lançadas por seus predecessores, principalmente na década de 90, iniciando com a abertura comercial promovida por Fernando Collor e passando pela estabilidade econômica (no governo Itamar Franco), pelo fortalecimento do sistema bancário, pela ampliação de serviços como a telefonia, graças às privatizações, e pela criação de programas sociais que seriam o embrião do Bolsa Família (nos mandatos de Fernando Henrique Cardoso). Além disso, Lula foi beneficiado pela própria conjuntura internacional, mais favorável no governo petista que nos anos anteriores, mesmo com a crise mundial no fim de seu mandato. Lula não reconheceu nada disso, preferindo abusar de outro mantra, o da “herança maldita”, para atribuir aos antecessores, especialmente FHC, a culpa por todas as dificuldades que encontrava.
Quando os historiadores se debruçarem sobre o período 2003-2010, poderão vê-lo como anos de prosperidade, mas também perceberão que, com a consagração do vale-tudo lulista na política, a democracia brasileira pagou um alto preço por esses avanços. Lula e o PT julgaram que os fins justificam os meios, que seu projeto para o Brasil lhes dava carta branca para toda sorte de ataque às instituições, que felizmente não se deixaram intimidar – a maior prova disso está no STF, que negou a lógica da carta branca no julgamento encerrado ontem. Mesmo dentro do partido, não são poucos os petistas que discordam do vale-tudo, da corrupção e do aparelhamento. Sua liderança é mais que necessária no momento em que o mensalão oferece uma preciosa chance de autocrítica e de correção de rumo.