Continuísmo

O presidente Luiz Inácio da Silva não se aguenta: morre pela boca, mas nunca deixa passar uma excelente oportunidade de ficar calado.
Na quarta-feira teve duas chances e aproveitou as duas. Na primeira, contou em público uma versão mentirosa de um episódio ocorrido há oito anos, em que posou de vítima de preconceito por parte do diretor editorial do jornal Folha de S. Paulo. Isso apesar de as testemunhas estarem bem vivas para contestar.
Na segunda vez, discursava aos militares sobre a nova lei que reforça a estrutura do Ministério Defesa quando do coração lhe brotaram as palavras de lamento - sempre "em tom de brincadeira" - por não ter enviado uma "emendinha" propondo ao Congresso "mais alguns anos de mandato".
Note-se que não se referiu a disputa, mas a extensão.
O presidente Lula não se segura. De vez em quando externa o que lhe vai às profundas da alma, coisas que jamais esquece: a derrota da CPMF e a impossibilidade de ter aprovada a chance de alcançar um terceiro mandato sem traumas institucionais.
O problema com o imposto do cheque não é o dinheiro. Isso não faz falta ao governo. Lula não se conforma é com a derrota política que o fez perceber a impossibilidade de aprovar a emenda do terceiro mandato no Senado.
Assuntos sobre os quais nunca cogitamos não vêm à tona assim sem mais nem menos. Muito menos um tema como esse.
Ultimamente o presidente vem fazendo referências cruzadas a respeito. Lamenta o fim do segundo mandato, diz o quanto ficará saudoso do poder, insinua influência permanente no governo da "presidenta" que já considera eleita e ordena à tropa que empenhe todo esforço na eleição de uma bancada gigante de senadores.
De preferência derrotando todos aqueles que lhe fizeram oposição mais aguerrida. Não quer só maioria, quer vingança.
E para quê, se chega ao fim o seu tempo?
Aí é que está. Se realmente conseguir eleger Dilma a Lula parecerá que pode conseguir qualquer coisa. Maioria no Senado, voltar à Presidência em 2014, exercê-la de fato até lá com o beneplácito da "presidenta" de direito.
Por que tanta vontade de ter maioria no Senado, qual o projeto que indica essa necessidade?
No caso de Dilma não se aplica o preceito de que a criatura dá adeus ao criador tão logo assuma o poder. Ocorre quando o criador não tem o controle real das coisas, a começar pelo partido e pela figura que atua no imaginário popular.
Se ousar contra ele, a criatura sabe que a tempestade não lhe será leve.
Muito além. Não é (só) a liberdade dos humoristas que está sendo violada com as proibições impostas pela Lei Eleitoral. São as garantias de toda a sociedade, além da Constituição como fiadora da liberdade de expressão.
De onde é louvável a iniciativa da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão de entrar com ação direta de inconstitucionalidade contra o veto ao exercício da crítica política nos 90 dias que antecedem as eleições.
Lamentável é terem se passado 13 anos de (quase) total insensibilidade com a violência da lei, a despeito dos isolados reclamos.
Meta comum. Os caminhos são diferentes, mas o objetivo dos governos da Venezuela, da Argentina e do Brasil é o mesmo: tutelar a sociedade e assegurar trânsito livre de críticas aos respectivos projetos de poder, por intermédio do controle da informação.
O governo Lula ensaia, recua e insiste em manietar a imprensa por meio de instâncias colegiadas e sugestões corporativas. Os Kirchner alteram as leis para prejudicar os grandes grupos de comunicação.
Chávez é explícito. Hoje prende e arrebenta, mas nem sempre foi assim, embora caminhe nesse sentido desde o início. Os fascinados por "governos do povo" - os bem-intencionados, não os vendidos - é que não percebem o andar da carruagem do autoritarismo.
Só se dão conta e protestam quando suas vozes já não podem mais ser ouvidas.

Compadre de Lula ''nomeia'' nos Correios

Sugerido por Roberto Teixeira, novo diretor de Operações tem ligações familiares com empresa que presta serviços para a estatal
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu no dia 28 de julho a cúpula dos Correios por temer que o fisiologismo partidário ampliasse a crise administrativa na estatal e respingasse na campanha eleitoral, mas a iniciativa pode ter sido infrutífera. O novo diretor de Operações dos Correios, Eduardo Artur Rodrigues da Silva, assume o cargo sob uma nuvem de suspeita.
Conhecido no setor da carga aérea como "coronel Artur" ou "coronel Quaquá", ele chegou à estatal com o apoio do compadre de Lula, o advogado Roberto Teixeira. Presidia uma empresa de transporte de mala postal, a Master Top Linhas Aéreas (MTA). Vinte dias antes de ser escolhido para a função, a MTA arrematou o contrato de uma das principais linhas da estatal, a Linha 12, que opera no trecho Manaus-Brasília-São Paulo. A empresa, com sede em Campinas, venceu o pregão eletrônico com o lance de R$ 44,9 milhões.
É uma linha estratégica nos negócios dos Correios - representa 13% do valor total da malha e 14% da capacidade de carga contratada. Ao assumir a diretoria nos Correios, no dia 2 de agosto, o coronel entregou o comando da MTA nas mãos de uma filha, Tatiana Silva Blanco.
Com essa triangulação, a MTA tem agora a família Rodrigues da Silva como contratada e, ao mesmo tempo, contratante. Em site na internet, a MTA destaca que tenta ser uma "extensão" das empresas com as quais mantém parceria.
Além desse aspecto da relação entre os Correios e a MTA, há outro fato a ser observado: um dia antes da escolha do coronel Artur para a diretoria de Operações e menos de uma semana antes de sua posse, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anulou a suspensão da certificação da Master Top Linhas Aéreas. No dia 22 de julho, a MTA fora multada por excesso de trabalho de seus tripulantes e teve o Certificado de Homologação de Empresa Aérea suspenso pela Anac.
A suspensão foi retirada pela agência e a decisão publicada no Diário Oficial da União do dia 27, véspera do anúncio da indicação do coronel Artur para o cargo nos Correios. A Anac aceitou uma proposta de mudança na escala de trabalho dos funcionários e liberou a empresa para voltar a voar.
VarigLog e Teixeira. O coronel Artur, de 61 anos, é um personagem do polêmico processo de venda da VarigLog, em 2008. Em 8 de abril daquele ano, ele foi nomeado para o conselho de administração da empresa de transporte de cargas desmembrada da Varig, que tinha Roberto Teixeira como principal advogado e consultor.
À época, a Fundação Ruben Berta, uma das acionistas da empresa, denunciou uma fraude na ata da reunião, que teria sido patrocinada pela advogada Larissa Teixeira, filha de Roberto, e pelo representante do fundo americano Matlin Patterson, que também participava do negócio. A Fundação Ruben Berta disse que não mandou representantes para o encontro. Larissa respondeu que o representante da fundação, João Luís Bernes de Souza, estava presente. Bernes negou a versão apresentada pela advogada.
O que não ganhou destaque, à época, foi o motivo da realização da assembleia. O encontro serviu para nomear o coronel Artur como integrante da VarigLog. O caso está sendo analisado pela Polícia Federal e pela 17.ª Vara Cível de São Paulo.
Da assembleia até meados de outubro daquele ano, o coronel Artur presidiu a VarigLog. No período, acumulou o cargo com a presidência da MTA. Artur se apresentava como presidente da MTA, "empresa que presta consultoria e administra a VarigLog". A empresa do coronel aumentou de 2 para 11 o número de voos cargueiros após dar consultoria à companhia VarigLog, defendida por Teixeira.
A MTA também foi contratada pelo chinês Lap Wai Chan, representante no Brasil do fundo americano Matlin Patterson, que tinha a maioria do capital da VarigLog. O advogado de Chan era Roberto Teixeira, acusado pela ex-diretora da Anac Denise Abreu de tentar influenciar a agência a aprovar a venda da Varig para a VarigLog de Chan.
Um ano antes, em 2007, Teixeira participou das negociações de venda da Varig para a Gol, da família Constantino. O advogado defendia o fundo Matlin Patterson e três outros sócios da Varig. Um desses sócios, Marco Antônio Audi, disse que Teixeira recebeu US$ 5 milhões para usar sua suposta influência no governo e derrubar exigências impostas pela Anac.
O advogado negou as informações de Audi.
Padrinho. Um dos entraves para a nomeação do coronel Artur para o cargo nos Correios era justamente a relação dele com uma empresa que presta serviços para a estatal. Foi dado então um verniz político para a nomeação, pois faltava um padrinho para o indicado. À época da nomeação foram divulgadas informações apontando o senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO) como padrinho do novo diretor. "Ah, estou aqui, no Tocantins, fazendo campanha há tempo", disse o parlamentar ao Estado, em tom de queixa. "Essa informação (da indicação do coronel) não procede, não tem nada disso."
À frente da diretoria de Operações dos Correios, o coronel Artur tem por tarefa tirar do papel o plano de reestruturação da estatal, que se arrasta há uma década e inclui a criação de uma subsidiária com aviões para transportar a carga especial de encomendas.

Um país de todos

Por: J.R. Guzzo


Fonte: Revista Exame

Diplomacia do constrangimento

Por: J.R. Guzzo
Fonte: Revista Exame

A ditadura Dilma

A opinião pública brasileira chegou a um estado inédito de letargia. Do alto de seus quase 80% de aprovação, Lula pode dizer qualquer coisa. O bom entendedor está arrepiado.
Em sua excitação de Midas eleitoral, com a candidata fantasma disparando nas pesquisas, o presidente fala pelos cotovelos – e seus cotovelos andam dizendo barbaridades.
A mais grave delas, para variar, passou despercebida. Reclamando do Senado Federal, que lhe foi menos servil do que ele desejava, Lula anunciou:
“Penso em criar um organismo muito forte, juntando todas essas forças que nos apóiam, para que nunca mais a gente possa permitir que um presidente sofra o que eu sofri”.
A declaração feita num palanque em Recife, onde o presidente tornou-se uma espécie de semideus, é um escândalo. Ou melhor: seria um escândalo, se o Brasil não vivesse nesse atual estado de democracia anestesiada.
Lula está anunciando um “organismo” político para neutralizar o Congresso Nacional. É o presidente da República, de viva voz, avisando que as regras da democracia não servem mais. Quer usar a ligação direta com as massas para enquadrar o Senado. O mais famoso autor de uma idéia desse tipo foi o führer Adolf Hitler.
Se o Brasil não estivesse imerso no sono populista, Lula teria que ser convocado imediatamente ao Congresso para explicar que “organismo” é esse.
As cartas estão na mesa, e são claras. Todas as tentações autoritárias da esquerda S.A. estão fervilhando com a disparada de Dilma, a candidata de proveta, na corrida presidencial. Chegou a hora de submeter o Congresso, a imprensa e as leis à República dos companheiros.
Luiz Inácio falou, Luiz Inácio avisou: está sendo urdida uma força para-estatal para dar poderes especiais ao governo Dilma.
A vitória no primeiro turno seria o passo inicial do arrastão. Depois viria a Constituinte petista, com a enxurrada de “controles sociais” e “correções democráticas” que o país já viu sair das conferências xiitas bancadas por Lula.
Brasil, divirta-se com a brincadeira de votar na mamãe. Depois comporte-se, porque o organismo vem aí.
Por: Guilherme Fiuza

Marina: devassa ''é prenúncio do que se fará''

A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, criticou ontem, a violação do sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, e de outros três tucanos. "Não se pode utilizar meios ilícitos para conseguir informação de quem quer que seja", afirmou, em Curitiba. Mais tarde, em Maringá, pediu punição para o que chamou de vale-tudo na campanha.
"Uma campanha já é um prenúncio daquilo que se fará quando se chegar ao poder e quem não respeita a legislação, quem não respeita as instituições antes de ganhar, que garantia teremos de que respeitará depois que chegar lá?", argumentou.
Em razão disso, Marina afirmou que em sua plataforma de governo deixou claras as orientações sobre a questão ética da campanha. "Eu coloquei que não iríamos usar de baixaria com ninguém, não iríamos fazer ataques pessoais a ninguém e não iríamos usar qualquer tipo de informação por meios ilícitos para tisnar a honra de quem quer que seja."
"Arapongagem". Em Maringá, a candidata do PV voltou ao assunto. "Merece o repúdio da sociedade essas tentativas de conseguir informações por meios ilícitos", afirmou. "Já não é a primeira vez que nos deparamos com essa arapongagem. É fundamental que o Estado Democrático de Direito seja respeitado, e quem assume o governo deve respeitar o que estabelece a lei. Rejeito esse vale-tudo. Quero ganhar a eleição falando a verdade."
Marina rejeitou mudanças na estratégia de campanha por causa das últimas pesquisas eleitorais, em que mantém índices abaixo de 10% das intenções de voto. "Vou continuar no mesmo caminho", disse ela. "Farei críticas duras quando o caso merecer, mas sempre baseada no senso de justiça e não no vale-tudo." / COLABOROU ROGERIO FISCHER, ESPECIAL PARA O ESTADO
Fonte: Estadão

Aparelhamento desafia o Estado

O que era um vazamento identificado na delegacia de Mauá, na Grande São Paulo, da Receita Federal se transforma num transbordamento de grandes proporções. Embora já seja inconcebível e grave crime um único desvio de informações privadas sob a guarda do Estado, o escândalo da invasão de arquivos da Receita para a captura de declarações de imposto de renda do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, ganha ainda maiores proporções com a descoberta de que outros tucanos também foram atingidos pelo aparelho instalado naquela delegacia. A invasão dos arquivos de dados fiscais do economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, ministro das Comunicações de FH; Ricardo Sérgio, diretor do Banco do Brasil na mesma época em que Mendonça de Barros conduzia a privatização das telecomunicações; e de Gregório Marin Preciado, marido de uma prima do candidato José Serra, denuncia a intenção da empreitada: encontrar algo para fragilizar o PSDB. Os contornos da patranha ficam ainda mais claros ao se constatar que o roubo dos dados ocorreu no final do ano passado, às portas de uma campanha eleitoral, àquela altura já antecipada pelo presidente Lula, e tudo no mesmo dia, num espaço de quase 20 minutos. E sempre por meio do computador da servidora Adeilda Ferreira dos Santos, com a senha de Antônia Aparecida Rodrigues dos Santos Neves Silva, chefe daquela sucursal do Leão. Em maio, a "Veja" noticiou que assessores contratados para o comitê da candidata Dilma Rousseff tentavam montar uma usina de dossiês contra Serra, além de outros tucanos, Eduardo Jorge entre eles. No mês seguinte, a "Folha de S.Paulo" revelou que dados fiscais de Eduardo Jorge circularam nesse bunker dilmista. Fecha-se a degradante e perigosa história - perigosa para a sociedade. Em sua defesa, o PT lembra ter pedido, já no início do escândalo, que a Polícia Federal entrasse no caso. Tem razão, é mesmo acertada medida. Também está certo Eduardo Jorge em não confiar na lisura do trabalho de corregedoria da Receita. Aliás, o alcance da quebra de sigilo só foi conhecido porque o tucano conseguiu, por via judicial, que a Receita lhe entregasse os resultados da investigação. Foi possível, então, saber a dimensão do crime: mais de cem arquivos de contribuintes não residentes na jurisdição da delegacia de Mauá foram invadidos. Entre eles, alguns da família Klein, das Casas Bahia; e da apresentadora do programa da TV Globo "Mais você", Ana Maria Braga. O assunto é muito sério, pois alerta para a fragilidade em que se encontram o estado de direito e a segurança institucional. Quando grupos utilizam postos na máquina burocrática para atacar adversários e ajudar aliados, a necessária impessoalidade do Estado é revogada. O Brasil se aproxima, em alguma medida, do modelo de Estado a serviço de interesses de esquemas, em voga no Leste da Europa até a queda do Muro de Berlim, na década de 80. Até hoje, a Rússia, por exemplo, padece do problema. É imprescindível, portanto, que defesas do Estado sejam acionadas para preservar o regime republicano, abalado devido à infiltração de aparelhos político-sindicais em áreas que têm de prestar serviços com estrita isenção ideológica. A Justiça começa a fazer a sua parte. Falta a PF demonstrar o mesmo. Este caso é um divisor de águas; não pode haver impunidade.
Fonte: O Globo

FORO DE SÃO PAULO, LULA, DILMA, ETC...

Kajuru detona Ibope,DataFolha, VoxPopuli,Lula e Bolsa Família

Lula MENTIU sobre a DÍVIDA externa, não pagou nada

E a dívida interna cresce de forma ASSUSTADORA.
Não se trata de “CALOTE”, pois não devemos coisa alguma, tudo FARSA.


Há tantos e tantos anos escrevemos sobre as “DÍVIDAS” do Brasil, a EXTERNA e a INTERNA, ficamos estarrecidos com os governos, T-O-D-O-S, mistificando o cidadão-contribuinte-eleitor. Já disse várias vezes que essas dívidas são IMPAGÁVEIS.
E não há dúvida que continuam e continuarão assim. Cheguei a chamar atenção para o duplo e lamentável sentido diverso da palavra IMPAGÁVEL. Tem essa denominação porque jamais poderemos pagar. E também, porque me português, IMPAGÁVEL significa o que é muito engraçado. (Pode ser para “os credores”, e não para nós, “devedores”).
Vou alinhar dados, dados, dados. E números, números, números. Fatos, fatos, fatos, alguns rigorosamente desconhecidos, inéditos, vergonhosos, mentirosos. Para que fique mais fácil a leitura e o esclarecimento, vou separar o que é INÉDITO, e numerar seguidamente. Incrível e impressionante, o que tem sido ESCONDIDO pelo governo Lula, que deixou tudo criminosamente como foi colocado por FHC. e na certa continuará impiedosamente com Dona Dilma.
1 – Lula RETUMBOU: “Pagamos a DÍVIDA EXTERNA“. Mistificação, que os jornalistas que adoram e falam em JORNALISMO INVESTIGATIVO, aceitaram, não fizeram a menor verificação.Coisa facílima de constatar.
2 – O Brasil “DEVE” 240 BILHÕES DE DÓLARES, não diminuiu um dólar que fosse, apesar das afirmações do presidente.
3 – O Brasil tem no exterior (Suíça), 180 BILHÕES DE DÓLARES, depositados num banco, RENDENDO (?) 1 por cento ao ano. Por que não paga esses 180 BILHÕES, fica devendo apenas “60 BILHÕES”? Mistério infindável e inexplicável.
4 – Onde é que o Brasil ARRANJOU esses 180 BILHÕES de dólares que tem depositado na Suíça? Elementar. O Banco Central começou a comprar dólares quando estava a 3,20.
5 – Gastou uma fortuna. Apesar de comprar incessantemente, o dólar foi caindo, baixando sempre, hoje está em 1,75. Quer dizer, se o Banco Central (Brasil) quiser vender esses 180 bilhões de dólares que tem na Suíça, receberá só a metade do que utilizou na compra.
6 – Além do mais, o Banco Central deveria VENDER em vez de COMPRAR dólares, pois quanto mais baixo estiver o dólar, melhor para o país. Espantosamente, o Banco Central COMPRAVA e o dólar continuava caindo.
7 – Reconheço que esse pessoal do Banco Central não é burro. Com essa confirmação, resta a alternativa da D-E-S-O-N-E-S-T-I-D-A-D-E. (Principalmente, em se tratando de Meirelles, indiciado por vários CRIMES FINANCEIROS).
8 – Explicação para o que alguns chamam de CALOTE, uma tolice. Não existe CALOTE, pela razão muito simples de que NÃO DEVEMOS NADA no plano externo. Temos que fazer AUDITORIA, como muitos já pediram, incluindo este repórter.
9 – Em relação à DÍVIDA INTERNA, temos que inverter o processo. A DÍVIDA está em 1 TRILHÃO E 800 BILHÕES. (Na verdade, é de 2 TRILHÕES E 200 BILHÕES, embora o governo fale em menos 400 bilhões, aceitemos, para não alongar a discussão.
10 – 1 TRILHÃO E 800 BILHÕES, a juros de 10,75%, significa que temos que entregar a banqueiros, seguradoras, ANUALMENTE, 188 BILHÕES. E até o fim do ano, como o juro vai subir novamente, a DÍVIDA INTERNA crescerá.
11 – O próprio Banco Central já confirmou: conseguimos “economizar” 90 bilhões por ano, assim, pagamos, perdão, AMORTIZAMOS metade do que precisava, a outra metade é jogada no total da DÍVIDA.
12 – Agora, o estapafúrdio, criminoso, desastroso: como o Brasil é o DEVEDOR, o natural é que ele, em vez de diminuir os juros que vai pagar, AUMENTA cada vez mais. Isso não acontece no mundo inteiro.
13 – Seria a mesma coisa se alguns de nós devesse ao Itaú, Bradesco, Santander e outros, a juros de 10,75%, e eles generosa e compreensivelmente comunicassem: “A partir de agora vamos reduzir os juros para 5 por cento”.
14 – Pagar (ou amortizar) 188 BILHÕES de reais por ano, é CRIME DE LESA PÁTRIA, roubo das nossas reservas, DESFALQUE no que deveria ser INVESTIMENTO nas grandes necessidades do país.
15 – Puxa, investir 188 BILHÕES, é tudo que precisamos para o crescimento, deixando de pagar a DÍVIDA INTERNA, sem falar na DÍVIDA EXTERNA.
16 – Para não dizerem que critico sem apresentar SOLUÇÕES, comecemos a conversar.
17 – Temos que NEGOCIAR e AUDITAR as duas DÍVIDAS, a EXTERNA e a INTERNA. Enquanto negociamos, suspendemos todos os pagamentos dessas “DÍVIDAS” inexistentes.
18 – Não importa ou interessa quanto tempo leva a NEGOCIAÇÃO, não teremos prejuízo, o prejuízo está não só no volume que pagamos, mas também no constrangimento de pagar miseravelmente o que não devemos.
19 – O que no início destas notas chamei de INVERTER o PROCESSO de ENDIVIDAMENTO, seria o seguinte. Em vez de TOMAR EMPRESTADO, o BRASIL EMPRESTARIA.
20 – O Tesouro Nacional, jogaria no mercado, digamos, 100 BILHÕES de reais, a juros de 4 ou 5 por cento ao ano, ou até um pouco menos.
21 – O Tesouro EMPRESTARIA a industriais DINHEIRO VIVO, o mercado precisa cada vez mais. Esses EMPRÉSTIMOS não serviriam apenas a industriais, mas a quem quisesse INVESTIR.
22 – Em vez de pagar 188 BILHÕES por ano, (e vem por aí um novo aumento nos juros), o Tesouro RECEBERIA 5 BILHÕES anuais, isso no caso de jogar no mercado apenas 100 BILHÕES. Mas poderia lançar mais, muito mais.
23- Se o Tesouro lançasse, digamos, 500 BILHÕES, receberia de juros anuais, 25 BILHÕES, INCREMENTARIA de forma fabulosa o crescimento.
24 – A PROSPERIDADE seria total, investiríamos em saúde, portos, estradas, educação, saneamento, transportes, segurança, metrô, estradas, ferrovias, portos, o CRESCIMENTO, notável e incessante.
25 – O crescimento dos juros tem sempre a mistificação: “Temos que aumentá-los, POR CAUSA DO RISCO DA INFLAÇÃO“. Ora, quando os EUA sentiram esse RISCO DA INFLAÇÃO, FORAM REDUZINDO OS JUROS, que CHEGARAM a 0,25 por ano. A União Européia (UE), idem, idem, o Japão chegou a ZERO POR CENTO.
***
PS – Temos que acabar com esses PAGAMENTOS desesperadores de 188 BILHÕES POR ANO.
PS2 – Sem contar, que se não FIZERMOS NADA, os juros aumentarão antes do fim do ano, como o ínclito, ilustre e inócuo Meirelles já anunciou.
PS3 – Em vez de PAGAR 188 BILHÕES (por enquanto), RECEBERIA (no mínimo) 25 BILHÕES. Que maravilha viver.
Por: Helio Fernandes

Gabeira adverte: "Dilma quis acabar com a ditadura militar e implantar a ditadura comunista"

A entrevista a seguir do deputado Fernando Gabeira, do PV, candidato ao governo do Rio de Janeiro, não é apenas honesta politicamente, mas é sobretudo uma confissão do tipo que a sra. Dilma Roussef não quer fazer de nenhum modo.
O editor tem insistido com vigor em dois pontos sobre o período obscuro da vida clandestina de Dilma Roussef, que cobre o período que vai dos seus 17 aos 30 anos, todo ele mergulhado nas sombras de uma luta armada de caráter comunista, como confirma o deputado Fernando Gabeira a seguir. Isto significa que a candidata do PT precisa abrir o jogo, confessar-se perante os eleitores, admitindo que errou ou reafirmando que agia corretamente em relação a dois pontos vitais:
1) A luta de Dilma Rousse na Colina e depois na VAR Palmares, não foi para derrubar a ditadura militar e restabelecer a democracia, mas para implantar a ditadura comunista, como admite Fernando Gabeira.
1) A ideologia seguida na época pela candidata do PT, não admitia e não admite o abraço simultâneo ao catolicismo e ao ateísmo, porque a ditadura do proletariado, dogma marxista, está casada com o dogma do materialismo histórico e dialético.
É muito desonesto, politicamente, fugir de respostas relevantes como as questões colocadas, como é mais desonesto ainda, politica, moral e eticamente, fazer-se passar pelo que não se é, visando enganar os eleitores.
LEIA a entrevista desta quarta-feira:
"Temos [eu e Dilma] um passado comum, mas existem diferenças no que foi a nossa atuação. Nós participamos dessa luta [contra a ditadura], mas com objetivos diferentes". disse Gabeira.
"Todos os principais ex-guerrilheiros que se lançam na luta política costumam dizer que estavam lutando pela democracia. Eu não tenho condições de dizer isso. Eu estava lutando contra a ditadura militar, mas, se você examinar o programa político que nos movia naquele momento, [ele] era voltado para uma ditadura do proletariado. Então, você não pode voltar atrás, corrigir seu passado e dizer que estava lutando pela democracia. Havia muita gente lutando pela democracia no Brasil, mas não os grupos armados, que tinham como programa esse processo de chegar à ditadura do proletariado. A luta armada não estava visando a democracia, pelo menos em seu programa", afirmou.
Gabeira também criticou a comparação, feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre os presos políticos de Cuba e presos comuns brasileiros. "Outra diferença [entre Gabeira e os petistas] é que eu não tenho nenhuma condescendência com as ditaduras de esquerda."

Futuro do Brasil se Dilma do PT ganhar, qual vai ser?

Com 36% de apoio, Cháves tem popularidade mais baixa desde 2003 na Venezuela

Fonte: O Globo

Custo logístico do agronegócio sobe 147% entre 2003/09

A falta de alternativas para escoar a safra brasileira de grãos, que neste ano deve atingir novo recorde, provocou a explosão dos custos logísticos do agronegócio.
Entre 2003 e 2009, os gastos de transporte saltaram, em média, 147%, enquanto a inflação subiu 48%. Nos Estados Unidos e Argentina, principais concorrentes do País, o avanço foi de 16% e 35%, respectivamente, segundo dados da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec)
O aumento nos custos é decorrente de uma série de fatores, como estradas sem condições de tráfego e malhas insuficientes de ferrovias e hidrovias. Junta-se a isso, o fato de o agronegócio avançar fortemente para áreas mais afastadas do litoral e com infraestrutura ainda mais precária que o resto do País. Hoje, a Região Centro-Oeste é responsável por 35% da produção nacional de grãos. Mas a maioria da safra é exportada pelos portos do Sul e Sudeste, quando a lógica seria escoar pelos terminais da Região Norte.Um exemplo é o Mato Grosso, maior produtor de soja do Brasil, que exporta 80% da produção pelos portos de Vitória, Santos, Paranaguá e São Francisco do Sul. De Sorriso, principal polo produtor de soja do Estado, até Santos, no litoral paulista, são 2.100 quilômetros (km) de distância; até Paranaguá, 2.200 km; e até Vitória, 2.500 km.
Como a capacidade da ferrovia e hidrovia é limitada na região, cerca de 70% da safra é movimentada por caminhões a um custo de R$ 230 a tonelada de soja. Os produtores de Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, que estão do lado dos portos, têm os menores custos: entre R$ 55 e R$ 70. Na média do País, o produtor paga R$ 135,6 por tonelada, segundo a Anec. Nos Estados Unidos, R$ 31,18; e na Argentina, R$ 34,64.
Mediocridade
Outro reflexo da dependência da rodovia é a perda de grãos no meio do caminho. Segundo o especialista em transporte e logística, Antonio Wrobleski Filho, sócio da AWRO Participações e Logística, cada caminhão perde, em média, 60 quilos da carga entre a fazenda e o porto.
Na avaliação dele, o País precisa, urgentemente, mudar sua matriz de transporte, ampliando os investimentos em ferrovia, que hoje tem apenas 28 mil km de extensão - até 2015, serão 35 mil km. Wrobleski destaca que, nos dois últimos anos, o volume de investimento em infraestrutura subiu de 0,5% para 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto a necessidade do País está entre 3% e 5% do PIB.
Com esse volume de recursos, que parece estar distante de se tornar realidade, o Brasil demoraria entre cinco e dez anos para ter infraestrutura adequada. Na opinião do especialista, o País se aproxima da excelência quando se trata de plantar e colher, mas convive com a mediocridade quando se trata de transportar e embarcar os alimentos.
Fonte: Global21

O mito da prosperidade na era petista

Alguém pode me responder se melhorou a segurança pública? Preciso comentar sobre isto? Não precisaria, a não ser para lembrar aos ainda desavisados que o PT é sócio das FARC no Foro de São Paulo.
Diante de tantos descalabros cometidos por Lula e seu partido (foi mesmo por um Fiat Elba que Collor caiu?), o povo, em acepção ampla, o que inclui também a classe empresarial, tem se sentido seguro por agarrar-se tão somente aos indicadores econômicos, por acreditar que Lula e a sua equipe têm se saído bem nesta área. Pois então, hoje, venho frustar as suas esperanças. Quem sabe assim entenderão que o oásis de sombra e água fresca que lhe é apresentado pelo governo com a cumplicidade de grande parte da mídia tradicional não resiste a um exame mínimo de lógica.
Trata-se de um crasso erro histórico a opção do nosso povo em abdicar alegremente dos seus preceitos morais, de sua dignidade e da liberdade para endossar as políticas econômicas do PT. Com efeito, não há como a população em geral não ter tido a mínima ciência dos passos deste partido imbuído do mais bem acabado projeto de conquista de um poder totalitarista, depois de tantos escândalos de corrupção, intervenção, golpes contra a ordem institucional (falo dos dossiês falsos, dos acessos a dados sigilosos e do acionamento do crime organizado para perpetrar atos terroristas em massa, como aconteceu em São Paulo em 2006 e recentemente) e investidas contra a propriedade privada e contra a liberdade de expressão.
Diante de tantos descalabros cometidos por Lula e seu partido (foi mesmo por um Fiat Elba que Collor caiu?), o povo, em acepção ampla, o que inclui também a classe empresarial, tem se sentido seguro por agarrar-se tão somente aos indicadores econômicos, por acreditar que Lula e a sua equipe têm se saído bem nesta área. Pois então, hoje, venho frustar as suas esperanças. Quem sabe assim entenderão que o oásis de sombra e água fresca que lhe é apresentado pelo governo com a cumplicidade de grande parte da mídia tradicional não resiste a um exame mínimo de lógica.
Para tanto, comecemos por nossa infra-estrutura: Temos oito anos de governo lulista, e neste tempo todo, nada - absolutamente nada - foi feito para melhorar as nossas estradas, as ferrovias, os portos e os aeroportos. Pelo contrário, no governo da estrela vermelha assistimos ao apagão aéreo, que perdura até hoje, e à tragédia anunciada dos desastres que causaram a morte de centenas de pessoas. E o que nos disseram com respeito a isto? "-Relaxa e goza!"
Com relação ao nosso sistema elétrico, testemunhamos a fragilidade de uma rede que não agüenta uma chuva, e o que tivemos como resposta, justamente desta que hoje se apresenta como candidata do continuísmo? "Ôôô querida, não vai ter apagão, só blecaute!". Pois saibam os meus compatriotas que na região metropolitana de Belém falta luz todos os dias, sendo que nas áreas um pouquinho mais afastadas o "blecaute" tem sido, em média, de dezoito a vinte horas diárias, segundo recente reportagem televisiva! Igualmente, tenho recebido comunicados de amigos de todo o Brasil, relatando que em suas respectivas localidades acontece o mesmo! De fato, o barramento está sobrecarregado de tal forma que os operadores se vêem na contingência de praticar o revezamento entre os bairros, com o especial cuidado de "caprichar" nos lugarejos mais pobres.
E quanto ao gás natural? O que o atual governo fez por todos nós? Além de ter entregado graciosamente cinco refinarias da Petrobras (não era pra ser um patrimônio dos brasileiros?) ao seu amigo cocaleiro e colega do Foro de São Paulo, concordou em aumentar estupidamente a tarifa do gás proveniente daquele país. E o que recebemos como resposta? "- o povo boliviano é pobre e precisa da nossa ajuda". Ué, o Sr Lula é presidente do Brasil ou da Bolívia?
Vamos resumir a interminável coleção das inaugurações de promessas? Recordemos do fiasco do biodiesel, da tv digital, da banda larga, do pré-sal, da obras da Copa e agora, do factóide trem-bala! Enquanto em outros países todas estas coisas existem, funcionam otimamente ou foram bem construídas e executadas, aqui batemos palmas e estouramos champanhe para o vento.
Passemos aos serviços típicos de estado: alguém pode me responder se melhorou a segurança pública? Preciso comentar sobre isto? Não precisaria, a não ser para lembrar aos ainda desavisados que o PT é sócio das FARC no Foro de São Paulo, e que tem agido consistentemente para a proteção e apoio àquela entidade narcoterrorista. Como um sócio de narcoguerrilheiros poderia ter interesse em acabar com o tráfico de drogas no Brasil, a principal causa da violência, ou melhor, da criminalidade?
Passemos à questão da educação: o que melhorou? Ainda somos o país mais burro do mundo, a empunhar a lanterna na popa. E tomem escândalos de corrupção envolvendo roubos de provas, vestibulares, concursos públicos e vazamentos de dados sigilosos.Na saúde, todos os dias, todos os dias, todos os dias, as notícias se repetem de gente morrendo nos corredores dos hospitais fétidos, e o que nos respondem? "- Que o sistema público de saúde beira à perfeição..."
Trago fatos de amplo conhecimento. Nada é novo. Assim, se todas estas coisas andam tão ruins, porque haveríamos de concluir que no estrito plano econômico vamos bem? Pois a resposta é que justamente estamos andando de ré.
Para tanto, recorro a levantamentos recentes amplamente divulgados pela imprensa que têm demonstrado que as nossas pautas de exportações gradativamente estão sendo caracterizadas pelo majoritário envio de commodities (minérios e produtos do agronegócio), em detrimento de bens industrializados com tecnologia agregada. Saliente-se que o governo, via MST e política indigenista, ao invés de estimular estes setores que ainda se mostram competitivos, concentra-se justamente em espicaçá-los. Então, de onde o mérito do Sr Lula e da candidata Dilma?
Com relação aos nossos parceiros, estamos perdendo o contato com as nações para as quais mantínhamos um tradicional comércio - inclusive de bens de maior valor agregado - para privilegiarmos a desleal China, aquela que logo no início do primeiro mandato do Supremo Apedeuta nos impingiu um embargo à soja que já estava embarcada, causando-nos um prejuízo de mais de quatrocentos milhões de reais, e isto, para ironia das ironias, logo depois do governo de Lula tê-la reconhecido como uma economia de livre-mercado. Quem se lembra daquela recorrente propaganda televisiva, logo no início do primeiro mandato petista, em que uma voz muito semelhante à do ator global Paulo José (será que a voz era mesmo dele?), aquele que só interpreta papéis de personagens abobalhados, anunciava a China como a nossa futura principal parceira comercial?
Quem diria! Depois de tanto esforço por diferentes governos rumo à industrialização, vêem logo os petistas para nos remeter ao status daquilo que eles sempre fizeram questão de criticar neste termos: "- o Brasil é uma grande fazenda!"..."-somos uma pátria de colonizados fornecedores de matéria-prima"...e assim por diante.
Por fim, mas sem esgotar, reitero o perigo do gradual abandono da única medida administrativa dos dois mandatos recentes: a responsabilidade fiscal. Com uma despesa que não pára de crescer, as impressoras já estão em aquecimento, e não tarda a um processo inflacionário vir corromper o poder de compra dos atuais salários e o valor dos produtos da exportação. Quiçá venha acompanhado de um colapso energético e dos transportes, estaremos bem fritos. E por tudo isto grossa parte da nossa gente ignora ou se faz de besta.
No cotejo com outras nações, quer sejam pequenas como o Uruguai, desenvolvidas como a Coréia do Sul ou os Estados Unidos, ou grandes como a China e a Índia, nossos índices de crescimento econômico têm se mantido sempre aquém. Portanto, cabe ao leitor perguntar a si próprio: temos crescido graças ao governo Lula ou apesar dele?

Não ao "dedazo" de Lula

Lula optou por uma auxiliar direta, sem projeto político ou experiência eleitoral, mas capaz de cumprir à risca suas determinações: Dilma Rousseff
Nas eleições de 1970, em pleno "milagre econômico", o partido do regime militar teve uma vitória arrasadora. Os eleitores votaram maciçamente na antiga Arena e por muito pouco o MDB, o partido de oposição criado por imposição da ditadura, não se autodissolveu. Estava em curso um projeto de "mexicanização" do país.
Na terra de Zapata e Pancho Villa, um "dedazo" do presidente da República indicava o candidato oficial e este era eleito por esmagadora maioria. E assim o Partido Revolucionário Institucional (PRI) se mantinha no poder, graças ao clientelismo, à corrupção e ao aparelhamento do Estado.
Com as devidas ressalvas, quatro décadas depois, estamos diante de situação semelhante. Um "dedazo" do presidente Lula, amparado por seus índices de popularidade e pelo prestígio popular de seu governo, ameaça transformar o maior patrimônio político da nação -o voto direto, secreto e universal- em mero ritual de legitimação da sucessão presidencial.
Sim, porque há dois anos o presidente da República abusa de todos os meios à sua disposição e de todas as pessoas sob sua influência para fazer o seu sucessor. Lula não escolheu nenhum líder petista calejado nas lutas políticas, como os petistas José Dirceu ou Antônio Palocci, que foram expelidos de seu governo por motivos éticos.
Muito menos um aliado, como o ex-ministro da Integração Nacional Ciro Gomes, cuja legenda lhe foi negada pelo PSB a pedido do próprio presidente da República. Optou por uma auxiliar direta, sem projeto político próprio ou experiência eleitoral, mas capaz de cumprir à risca suas determinações: a ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Ex-militante da VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária - Palmares), Dilma nunca disputou uma eleição para chegar ao Executivo, jamais exerceu um mandato eletivo no Legislativo.
Chegou ao Palácio do Planalto por integrar a tecnoburocracia petista, na qual se destacou por coordenar com mão de ferro a equipe ministerial. Revelou-se o nome mais adequado para comandar um modelo de governo verticalizado, centralizador e dirigista-estatal.
Encarna um projeto de poder de longo prazo, alavancado pelo aparelhamento do Estado brasileiro, pela adoção de políticas sociais assistencialistas, por práticas eleitorais de clientela e alianças com velhas oligarquias.
No governo Lula, Dilma foi uma das responsáveis pela adoção de um novo tipo de intervenção do Estado na economia, graças a um pacto perverso entre o governo, com suas empresas públicas e fundos de pensão, e as grandes empreiteiras, grandes grupos exportadores e alguns bancos privados.
O risco de "mexicanização" do país tem nessa conexão entre o setor público e o grande capital monopolista sua mola-mestra, daí a origem da campanha eleitoral milionária do PT. Mas isso não para por aí. A aliança entre o PT e o PMDB, partido que controla o Congresso Nacional, é uma simbiose entre o aparelhamento do Estado e o clientelismo político, cuja inédita capilaridade alcança todos os municípios do brasileiros. É outra semelhança com o velho PRI.
O PT manipula os sindicatos, enquanto o PMDB controla a velha política municipal. Como enfrentar, então, essa ameaça?
Para enfrentar os problemas do câmbio do país, temos que desatrelar o governo dos bancos, das empreiteiras e dos oligopólios. A única maneira de evitar a "mexicanização" é a alternância de poder, ou seja, a eleição de um oposicionista para a Presidência da República.
No meu caso, apoio José Serra, um político capaz de barrar uma estratégia do presidente Lula para manter o PT no poder central pelas próximas décadas.
Roberto Freire, advogado, é presidente do PPS (Partido Popular Socialista) e candidato a deputado federal por São Paulo. Foi deputado federal e senador pelo PPS-PE.

  
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Represento 0,0000005% que não aprova este presidente!!

A caminho dos 99,9999985%

Há poucos dias, a imprensa anunciou amplamente que, segundo as últimas pesquisas de opinião, Lula bateu de novo seus recordes anteriores de popularidade e chegou a 84% de avaliação positiva. É, realmente, algo “nunca antes visto nesse país” e eu fiquei me perguntando o que poderemos esperar das próximas consultas populares.
Lembro-me de que quando Lula chegou aos 70% achei que ele jamais bateria Hitler, a quem, em seu auge, a cultíssima Alemanha chegara a conceder 82% de aprovação.
Mas eu estava enganado: nosso operário-presidente já deixou para trás o psicopata de bigodinho e hoje só deve estar perdendo para Fidel Castro e para aquele tiranete caricato da Coreia do Norte, cujo nome jamais me interessei em guardar. Mas Lula tem uma vantagem sobre os dois ditadores: aqui as pesquisas refletem verdadeiramente o que o povo pensa, enquanto em Cuba e na Coreia do Norte as pesquisas de opinião lembram o que se dizia dos plebiscitos portugueses durante a ditadura lusitana: SIM, Salazar fica; NÃO, Salazar não sai; brancos e nulos sendo contados a favor do governo.
Portanto, a popularidade de Lula ainda “tem espaço” para crescer, para empregar essa expressão surrada e pedante, mas adorada pelos economistas. E faltam apenas cerca de 16% para que Lula possa, com suas habituais presunção e imodéstia, anunciar ao mundo que obteve a unanimidade dos brasileiros em torno de seu nome, superando até Jesus Cristo ou outras celebridades menores que jamais conseguiram livrar-se de alguma oposição…
Sim, faltam apenas 16% mas eu tenho uma péssima notícia a dar a seu hipertrofiado ego: pode tirar o cavalinho da chuva, cumpanhero, porque de 99,9999985% você não passa.
Como você não é muito chegado em Aritmética, explico melhor: o Brasil tem 200.000.000 de habitantes, um dos quais sou eu. Represento, portanto, 1 em 200.000.000, ou seja, 0,0000005% enquanto os demais brasileiros totalizam os restantes 99,9999985% (o signatário do blog representa mais 0,0000005% e seu primo Sídney mais  ). Esses, talvez, você possa conquistar, em todo ou em parte. Mas meus humildes 0,0000005% (e do signatário desse blog e seu primo Sidney) você jamais terá porque não há força neste ou em outros mundos, nem todo o dinheiro com que você tem comprado votos e apoios nos aterros sanitários da política brasileira, não há, repito, força capaz de mudar minha convicção de que você foi o pior dentre todos os presidentes que tive a infelicidade de ver comandando o Brasil em meus 65 anos de vida.
E minha convicção fundamenta-se em um fato simples: desde minha adolescência, quando comecei a me dar conta das desgraças brasileiras e a identificar suas causas, convenci-me de que na raiz de tudo está a mentalidade dominante no Brasil, essa mentalidade…
dos que valorizam a esperteza e o sucesso a qualquer custo;
dos que detestam o trabalho e o estudo;
dos que buscam o acesso ao patrimônio público para proveito pessoal;
dos que almejam os cabides de emprego e os cargos fantasmas;
dos que criam infindáveis dinastias nepotistas nos órgãos públicos;
dos que desprezam a justiça desde que a injustiça lhes seja vantajosa;
dos que só reclamam dos privilégios por não estar incluídos entre os privilegiados;
dos que enriquecem através dos negócios sujos com o Estado;
dos que vendem seus votos por uma camiseta, um sanduíche ou, como agora, uma bolsa família;
dos que são incapazes de discernir, comover-se e indignar-se diante de infâmias.
Pense a maioria o que quiser, diga a maioria o que disser, não mudarei minha convicção de que este País só deixará de ser o que é – uma terra onde as riquezas produzidas pelo suor da parte honesta e trabalhadora é saqueada pelos parasitas do Estado e pelos ladrões privados eternamente impunes – quando a mentalidade da população e de seus representantes for profundamente mudada.
Mudada pela educação, pela perseverança, pela punição aos maus, pela recompensa aos bons, pelo exemplo dos governantes. E você Lula, teve uma oportunidade única de dar início à mudança dessa mentalidade.
Você teve a oportunidade de tornar-se nossa tão esperada âncora moral, esta sim, nunca antes vista nesse País.
Mas não, você preferiu o caminho mais fácil e batido das práticas populistas e coronelistas de sempre, da compra de tudo e de todos. Infelizmente para o Brasil você estava certo: para que se esforçar, escorado apenas em princípios de decência, se muito mais rápido e eficiente é comprar o que for necessário, nessa terra onde quase tudo está à venda?
Eu não o considero inteligente, no nobre sentido da palavra, porque uma pessoa verdadeiramente inteligente, depois de chegar aonde você chegou, partindo de onde você partiu, não chafurdaria nesse lamaçal em que você e sua malta alegremente surfam. Mas reconheço em você uma esperteza excepcional: nunca antes nesse País um presidente explorou tão bem, em proveito próprio e de seu bando, as piores qualidades da massa brasileira e de seus representantes.
Esse é seu legado maior: o de haver escancarado a lúgubre realidade de que o Brasil continua o mesmo que Darwin encontrou quando passou por essas plagas em 1832 e anotou em seu diário: “Aqui todos são subornáveis”. Você destruiu as ilusões de quem achava que havíamos evoluído em nossa mentalidade e matou as esperanças dos que ainda acreditavam poder ver um Brasil decente antes de morrer.
Você não inventou a corrupção brasileira, mas fez dela um maquiavélico instrumento de poder.
Você é o sonho de consumo da banda podre desse País, o exemplo que os funcionários corruptos do Brasil sempre esperaram para poder dar, sem temores, plena vazão a seus instintos.
Você faz da mentira e da demagogia seu principal veículo de comunicação com a massa.
A propósito, o que é que você sente, todos os dias, ao olhar-se no espelho e lembrar-se do que diz nos palanques? Você sente orgulho em subestimar a inteligência da maioria e ver que vale a pena?
Você mentiu quando disse haver recebido como herança maldita a política econômica de seu antecessor.
Você mentiu ao dizer que não sabia do Mensalão.
Mentiu quando disse que seu filho enriqueceu através do trabalho.
Mentiu sobre os milhões que a Ong 13, de sua filha, recebeu sem prestar contas.
Mentiu ao afastar Dirceu, Palocci, Gushiken e outros cumpanheros pegos em flagrante.
Mente quando, para cada platéia, fala coisas diferentes, escolhidas sob medida para agradá-las.
Mentiu, mente e mentirá em qualquer situação que lhe convenha.
Você não moveu uma palha, em seis anos de presidência, para modificar as leis odiosas que protegem criminosos de todos os tipos neste País sedento de Justiça e encharcado pelas lágrimas dos familiares de tantas vítimas. Jamais sua base no Congresso preocupou-se em fechar ao menos as mais gritantes brechas legais pelas quais os criminosos endinheirados conseguem sempre permanecer impunes, rindo-se de todos nós.
Ao contrário, o Supremo, onde você tem grande influência, por haver indicado um bom número de Ministros, acaba de julgar que mesmo os condenados em segunda instância podem permanecer em liberdade, até que todas as apelações, recursos e embargos sejam julgados, o que, no Brasil, leva décadas.
Isso significa, em poucas palavras, que os criminosos com dinheiro suficiente para pagar os famosos e caros criminalistas brasileiros podem dormir sossegados, porque jamais irão para a cadeia.
Estivesse o Supremo julgando algo que interessasse a seu grupo ou a suas inclinações ideológicas, certamente você teria se empenhado de corpo e alma. Aliás, Lula, você nunca teve ideais, apenas ambições.
Você jamais foi inspirado por qualquer anseio de Justiça. Todas as suas ações, ao longo da vida, foram motivadas por rancores, invejas, sede pessoal de poder e irrefreável necessidade de ser adorado e ter seu ego adulado.
Você tem dividido a nação, jogando regiões contra regiões, classes contra classes e raças contra raças, para tirar proveito das desavenças que fomenta. Aliás, se você estivesse realmente interessado, em dar aos pobres, negros e outros excluídos as mesmas oportunidades que têm os filhos dos ricos, teria se empenhado a fundo na melhoria da saúde e do ensino públicos. Mas você, no íntimo, despreza o ensino, a educação e a cultura, porque conseguiu tudo o que queria, mesmo sendo inculto e vulgar. Além disso, melhorar a educação toma um tempo enorme e dá muito trabalho, não é mesmo?
A Imprensa faz-lhe pouca oposição porque você a calou, manipulando as verbas publicitárias, pressionando-a economicamente e perseguindo jornalistas.
Você pode desdenhar tudo aquilo que aqui foi dito, como desdenha a todos que não o bajulem.
Afinal, se você não é o maior estadista do planeta, se seu governo não é maravilhoso, como explicar tamanha popularidade?
É fácil: políticos, sindicatos, imprensa, ONGs, movimentos sociais, funcionários públicos, miseráveis, você comprou com dinheiro, bolsas, cotas, cargos e medidas demagógicas.
Muita gente que trabalha, mas desconhece o que se passa nas entranhas de seu governo, satisfez-se com o pouco mais de dinheiro que passou a ganhar, em consequência do modesto crescimento econômico que foi plantado anteriormente.
É esse, em síntese, o triste retrato do Brasil de hoje… E, como se diz na França, “l´argent n´est tout que dans les siècles où les hommes ne sont rien”. ==>>Tradução Google Translater: O dinheiro é tudo, nos séculos em que os homens não fazem nada. Gilberto Geraldo Garbi


Lula e o país “dele” por Marcos Guterman

Como já se esperava, o programa gratuito de Dilma Rousseff na campanha presidencial usou de cara a “bomba atômica Lula”, na feliz expressão de José Roberto Toledo. A ideia óbvia é, como diz Toledo, tentar liquidar logo a fatura. Aqui, porém, interessa mais uma análise de como Lula apareceu na propaganda de Dilma. E o que se viu foi a reafirmação escancarada do patrimonialismo lulista.
Patrimonialismo, como se sabe, é a indistinção, para o governante, entre o que é público e o que é privado. Os reis absolutistas eram patrimonialistas. Lula também é, porque se vê como proprietário legítimo do Estado. Quando se trata de Brasil, o pronome “nosso” não existe para Lula. Apenas “meu”.
A certa altura da propaganda eleitoral no rádio, Lula pede o voto em Dilma e afirma: “É nela que eu confio pra cuidar do meu país”. Ou seja: o Brasil é o país que pertence a Lula – aquele que faz política externa com “companheiros” ditadores, ao arrepio das tradições diplomáticas brasileiras; aquele que mandou dar à própria mulher a principal condecoração do Itamaraty; aquele que violou a lei eleitoral seguidas vezes para conseguir transformar uma ilustre desconhecida numa candidata viável; aquele que não perde a chance de criticar a fiscalização pública das obras de seu governo, vista como um entrave a seus projetos grandiosos de transformação do Brasil.
O país de Lula é, enfim, aquele em que o monarca não precisa se justificar ante outros Poderes nem respeitar qualquer forma de oposição, porque tem a legitimidade garantida por unção histórica – e cujo patrimônio será transmitido por herança para uma sucessora escolhida exclusivamente segundo sua soberana vontade. Isso não significa que Lula lhe entregará a coroa, longe disso. Em entrevista a rádios do Nordeste, segundo o registro de Josias de Souza, Lula referiu-se a Dilma como “minha presidenta” (e não presidente do Brasil) e disse: “Se tiver alguma coisa errada, vou pegar o telefone e ligar para minha presidenta”.
A responsabilidade de Dilma, portanto, será a de gerenciar o patrimônio de Lula. Como diz a música que “fala pelo presidente Lula” e que fechou o programa de TV da candidata petista:
“Deixo em tuas mãos o meu povo”.
Fonte: Blogs.Estadão

A POLÍTICA, O POVO E O FALSO SILOGISMO

De acordo com estudos cientificamente observados por Fleck (1986), "O coletivo de pensamento se compõe de indivíduos, entretanto, o indivíduo não tem nunca, ou quase nunca, consciência do estilo de pensamento coletivo, que quase sempre exerce sobre seu pensamento uma coerção absoluta e contra o que é sensivelmente impensável uma oposição". Desta forma, o conhecer não se daria como um processo individualizado, mas fruto de uma atividade social que teria uma característica coercitiva, o mesmo que DOUTRINAÇÃO.
Fleck L. La genesis y el desarrollo de un hecho científico. Madri: Alianza; 1986.
Coletivo de Pensamento ou Mente Coletiva, é o processo pelo qual a grande massa se deixa levar sem muitos questionamentos. Como a boiada se deixa levar pelos boiadeiros e seus ensurdecedores berrantes.
No Brasil, como podemos facilmente constatar, o campo de conhecimento ainda tende para a DOUTRINAÇÃO. Isto é muito fácil de comprovar pelas pesquisas dos candidatos à Presidência da República atual. Doutrinar significa cercar o indivíduo, induzindo-o a pensar como o doutrinador.
Quando um povo, em sua maioria, não tem capacidade de reflexão, é guiado sempre pela MENTE COLETIVA. A mente coletiva política no Brasil é estabelecida por uma ideologia de classe. Isto é altamente nocivo em nossa sociedade, uma vez que, impossibilita a experiência própria, deixando o cidadão sem alternativas de exercer seu livre arbítrio.
Para que isto fique mais claro, usarei o critério sofista. A partir deste critério Aristóteles desenvolveu o chamado raciocínio silogista que consiste em propor um primeiro raciocínio, em seguida propor um segundo e, pelo método comparativo obter uma conclusão. No entanto, se a primeira proposição não for verdadeira, a conclusão é falsa. Mas, um povo que permite ser conduzido pela mente coletiva é fisgado facilmente pelos doutrinadores da classe ideológica. Desta forma, o indivíduo não consegue analisar a veracidade da primeira proposição e por uma questão de lógica argumentativa, aceita a conclusão como verdadeira.
Ex:
Primeira premissa: Quem chora é mulher.
Segunda premissa: Meu pai chora.
Conclusão: Logo, meu pai é mulher.
Isto é um "falso silogismo", pois como todos sabem, o choro é inerente a todo ser humano independente do gênero.
A Campanha Política se vale do princípio da "indução", afirmando uma mentira com argumentos "lógicos", tornando o que é falso em verdadeiro.
E assim, nosso povo, (aquele que não gosta de pensar) deixa-se levar pela intensa propaganda iniciada muito antes do tempo estabelecido pela lei, preferindo uma candidata sem qualquer qualificação, para governar o Brasil.
É óbvio que a outra candidata não teria nenhuma chance nesta disputa. Ela é pobre, humilde e, sobretudo, não tem uma "máquina" de recursos de propaganda como tem o governo para, através de seus marqueteiros, com seus "falsos silogismos" convencer o povo de que ela poderia ser uma boa governante.
Com o outro candidato não é diferente, associado como opositor do "falso mito" e ainda mais, sem nenhum carisma, tem caído nas pesquisas ultimamente, pelo menos por enquanto.
Assim sendo, a massa não pensante juntamente a outros "beneficiados" ilegalmente, votam na candidata associada ao Presidente que eles aprovam, via método indutivo do falso silogismo:
Primeira premissa: O atual Presidente convém aos meus interesses.
Segunda premissa: A candidata indicada por ele fará tudo o que ele mandar.
Conclusão: Logo, ela é a candidata ideal para continuar a satisfazer meus interesses.
 Concluo este texto parafraseando Aristóteles:
"Dizer a verdade é dizer que aquilo que é, é; e que aquilo que não é não é. Dizer uma falsidade é dizer que aquilo que é não é; e que aquilo que não é, é." 

  
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PNDH3, PauloVanucchi, Dilma e a eleição 2010

A DECISÃO É SUA.
Outro dia, postei no twitter uma mensagem a pedido de um amigo, convidando para uma passeata a favor da democracia e contra a ditadura, no Rio de Janeiro. Logo fui interpelado. Me perguntaram a qual ditadura eu me referia e completou “enquanto vocês não incendiarem esse País, não sossegam. Não bastam os 20 anos da ditadura militar? Confesso que, após responder-lhe que somos contra qualquer tipo de autoritarismo, independente da ideologia que o motivar, confesso que esse questionamento não me saiu da cabeça. Tudo começou com o lançamento do PNDH3 e o que está por trás desse verdadeiro projeto de levar o Brasil para um regime de extrema esquerda e ainda retaliar os militares. Analisando atentamente o programa elaborado pelo Sr. Paulo Vanucchi cheguei a conclusão que além de querer desfigurar a democracia representativa, pretende interferir no Judiciário, na religiosidade de nosso povo, no direito à propriedade, na cultura popular , na família e ainda pretende impor censura à imprensa, liberação do aborto, adoção de filhos por casais homessexuais, alteração do estatuto do índio, intromissão em assuntos como nanotecnologia e transgenia, financiamento público de campanha e taxação de grandes fortunas. Como se não bastasse, a criação da comissão da verdade com revisão da Lei da Anistia para avaliar ato dos militares à época da ditadura, poupando os que roubaram, seqüestraram e mataram em nome do combate ao regime. O programa, pretenso defensor dos direitos humanos, naturalmente teve o conhecimento prévio do Presidente Lula e de sua candidata Dilma Rousseff não contribui em nada para o aprimoramento democrático, pelo contrário, leva o País perigosamente a caminho de um regime muito parecido com a República Bolivariana de Chávez, tornando-se na verdade um programa partidário e não para valorizar os ideais democráticos, porque se assim o fora, não se posicionaria contra qualquer resolução da ONU que reprovem os Direitos Humanos em países como Cuba , China e Venezuela.
Sentindo-se ameaçados, os militares, que a bem da verdade até então se ocupavam apenas de suas obrigações constitucionais, apoiados por segmentos mais conservadores começaram a se manifestar com mais ousadia, usando o velho argumento anti-comunista , da defesa da pátria , da família e da propriedade, num recado direto, de que não vão aceitar revanchismos e julgamentos a pretexto de passar a limpo a história, ainda mais porque não se fala em julgamento dos que os combateram.
O Partido dos Trabalhadores que na verdade não combateu a ditadura, pois sequer existia quando tudo começou e não tinha representatividade política importante quando terminou, tem a responsabilidade histórica de não tirar o Brasil da trilha da democracia que conquistamos , que permitiu que um operário chegasse à Presidência da República, não pode agora, através de sua ala mais radical, convulsionar o País, levando a retrocessos ou a ressuscitar sonhos socialistas já enterrados em todo o mundo.
Nossa jovem democracia chega em 2010 numa encruzilhada que nos aponta dois caminhos a seguir, o da social democracia progressista, com liberdade de imprensa, com respeito à propriedade, aos valores religiosos e culturais de nosso povo , a família e o pluripartidarismo. Um Estado justo que respeite a iniciativa privada e que se dedique principalmente à saúde, educação, segurança pública e programas de infra-estruturas necessárias ao crescimento, que mantenha a tradição de não ingerência e respeito à soberania das outras Nações ou o socialismo ultrapassado, estatizante e seguindo as normas preconizadas nesse famigerado PNDH3, com risco de levar o País a aventuras imprevisíveis e indesejadas. Fico com a primeira opção..
Postado por Marco Sobreira, sabado, 27/02/2010

Sua opinião esta sendo manipulada!

O MASSACRE MIDÁTICO CONTRA JOSÉ SERRA
Veja o vídeo!!

Em esplêndido artigo publicado na edição de ontem da Folha de São Paulo, o cientista político José Augusto Guilhon Albuquerque (Entre o erro e a torcida) apontou com propriedade os erros elementares na metodologia de pesquisa do Datafolha, que levaram o instituto, na semana passada, a apresentar larga margem de vantagem de Dilma Rousseff sobre José Serra. O autor foi muito elegante e irônico ao escolher as palavras. Não sublinhou apenas o erro metodológico, mas a "torcida". Eu digo: não é torcida, é propaganda da causa. É ação de má fé para com os brasileiros, tentando obstinada e deliberadamente enganar e conduzir os votos.
As pesquisas eleitorais no Brasil tornaram-se elemento importante na estratégia de campanha, transformando-se em agentes ativos do processo eleitoral como um todo, a começar pela definição dos apoios políticos, importantíssimos na reta final de campanha. Sem esses apoios regionais as candidaturas majoritárias têm muita dificuldade de falar com os eleitores distantes dos grandes centros. O eleitor isolado talvez nem esteja tão sujeito ao alarido provocado por elas, mas os cabos eleitorais, os caciques locais e, sobretudo, a mídia que gera notícia a partir de si mesma, em looping fabricado como um sonho replicando dentro de um sonho, libera grande energia contra a vontade soberana do eleitorado.
O que está senso feito é um gesto de engenharia de comunicação para manipular a consciência do público eleitor, de maneira deliberada e desonesta. Essa ação desleal e infame precisa ser denunciada não apenas porque acaba se tornando uma manipulação das eleições, mas porque retira da democracia a sua própria legitimidade. Chegamos ao estágio em que a vontade popular deixou de ser sujeito, soberana; quem manda agora na escolha dos governantes é o consórcio sórdido de sociólogos dos institutos e editores de jornais.
Por detrás de tudo o poder imenso da Presidência da República e seus faustosos recursos. E também a má índole dos que lá estão aboletados. Sua ânsia de se manter no poder não tem qualquer limite moral. Fazem o jogo do vale tudo. E os institutos, como o Datafolha, a troco de dinheiro e prestígio com o poder, são lenientes e coniventes com a pressão dos poderosos.
A edição de hoje da  Folha de São Paulo anunciou uma vantagem massacrante de Dilma Rousseff sobre José Serra, apoiada em nova pesquisa da sua coligada, o Datafolha. É veraz? Não creio. Penso que está em processo um movimento de "abafa" midiático para definir, ainda no primeiro turno, as eleições em favor de Dilma Rousseff. Esse tipo de ação tem muito a ver com um golpe de estado "soft", sem sangue, mas com a mesma eficácia de empolgar o poder de forma ilegítima e contra a vontade consciente do eleitorado, que acaba votando como zumbis.
Se as eleições fossem apuradas pelos pesquisadores do Datafolha Dilma Roussef estaria eleita no primeiro turno, com maioria qualificada.

  

 
  
 O socialismo é a filosofia do fracasso, a crença na ignorância, a pregação da inveja. Seu defeito inerente é a distribuição igualitária da miséria. Churchill

PT investe contra liberdade de imprensa desde o começo do governo, diz PSDB

O presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), rebateu nesta sexta-feira as declarações do ministro Franklin Martins (Comunicação Social) de que o candidato José Serra (PSDB) "falta com a verdade" ao acusar o governo federal de cercear a liberdade de imprensa.
Guerra diz, em nota, que o PT tem investido contra a liberdade dos meios de comunicação de massa desde o início do governo Lula e expôs sua posição no primeiro programa de governo registrado pela candidata Dilma Rousseff (PT) no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
"Se a imprensa no Brasil é livre e cumpre sua missão, deve isso não ao governo e a seu partido, o PT, mas à derrota e à rejeição das ameaças contra a liberdade de expressão expostas no Plano Nacional de Direitos Humanos III e no primeiro da série de programas de governo registrados pela candidata do PT."
Na nota, Guerra afirma que as conferências nacionais realizadas pelo PT no país propuseram o controle social da mídia e a criação de "instâncias punitivas para os que não se submetam aos seus ditames".
O tucano diz que Franklin Martins, jornalista, já manifestou publicamente seu "entusiasmo pelas teses que conspiram contra os fundamentos mais elementares" da sua profissão. "Sua nota, pois, desmente a si mesmo", afirma Guerra.
O presidente do PSDB disse que a declaração do ministro é "falsa e nociva" uma vez que as liberdades de imprensa e informação "não são dádivas de governo".
"São conquistas da sociedade brasileira, imperativos constitucionais indissociáveis do Estado Democrático de Direito. O PT tem investido contra elas desde o início do atual governo. As ações do ministro Franklin Martins as têm ameaçado desde o início de sua gestão", diz Guerra.
EMBATE
O ministro respondeu ontem em nota à acusação de Serra de que o governo tenta censurar a imprensa. "O candidato do PSDB a presidente da República, José Serra, acusou hoje o governo federal de cercear, constranger e censurar a imprensa. Trata-se de uma acusação grave e descabida, sem qualquer apoio nos fatos", diz o texto.
"A imprensa no Brasil é livre. Ela apura e deixa de apurar o que quer. Publica e deixa de publicar o que deseja. Opina e deixa de opinar sobre o que bem entende. Todos os brasileiros sabem disso", diz a nota.
A presidente da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), Tereza Cruvinel, também divulgou nota, em que diz que as declarações de Serra "não correspondem à atuação dos canais públicos da EBC". "[Serra] participou de uma série de entrevistas com presidenciáveis na TV Brasil, confirmando a observância dos princípios de isenção, apartidarismo e isonomia na cobertura", diz a nota.
Serra fez as declarações ontem ao participar de evento na ANJ (Associação Nacional de Jornais), no Rio de Janeiro.
20/08/2010 - 12h34 - GABRIELA GUERREIRO DE BRASÍLIA
Fonte: Folh.com 
  
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