O Brasil de Lula e Dilma não é melhor que Jamaica, Argentina, México, Uruguai, Peru, Costa Rica e Chile

O Brasil é o 48º melhor país do mundo para se viver, segundo o primeiro ranking de 100 Nações publicado pela revista Newsweek. O País perde, somente entre os países da América Latina e do Caribe, para a Jamaica, a Argentina, o México, o Uruguai, o Peru, a Costa Rica e o Chile - o mais bem colocado da região, no 30º posto da lista. Apesar de seu Produto Interno Bruto de US$ 2,013 trilhões, o nono maior do mundo nas contas do Banco Mundial, o Brasil não figura entre as dez economias mais dinâmicas. Mas, de acordo com a Newsweek, é o melhor lugar do planeta para se fazer cirurgia plástica.
"Nenhum outro país tem mais cirurgiões (plásticos) per capita; essa indústria de US$ 15 bilhões talvez atraia mais turista que as praias. Regulações inovadoras dão uma mãozinha aos cirurgiões", afirma a revista.
Para formular o ranking, a Newsweek cruzou indicadores de cinco categorias - educação, saúde, qualidade de vida, competitividade econômica e ambiente político - e convidou laureados analistas, como o economista Joseph Stiglitz, Prêmio Nobel de 2001. O desafio era responder a uma pergunta: se você fosse nascer hoje, que país escolheria?"
A revista advertiu que o ranking "não é perfeito" e que esse exercício reforçou a constatação de que "não há um único modelo de sucesso" para as Nações. O país campeão foi a Finlândia, seguido pela Suíça e pela Suécia. Os Estados Unidos aparecem em 11º lugar, desgastados por duas frentes de guerra e pela crise econômica. Mas, estão na frente das três potências europeias - Alemanha, Inglaterra e França.
Já o Brasil, atrás da Jamaica no ranking, tem o consolo de ter passado a perna nos seus colegas emergentes do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) e de seus parceiros da hora, Venezuela, Cuba e Irã. O País não aparece nos sub-rankings dos dez melhores nas categorias de educação, de saúde, de qualidade de vida e nem mesmo de dinamismo econômico entre países em desenvolvimento - lista liderada pela China e com a Índia em terceiro lugar.
Entretanto, o Brasil surge em 8º lugar em um sub-ranking dos 10 melhores países para se viver, entre os mais populosos do mundo. Essa lista é encabeçada pelo Japão, com os EUA no segundo posto, seguidos pela Alemanha. Ainda assim, o México fica com o sétimo lugar. Também figura na lista - sem hierarquia - dos "primeiros da classe", os dez líderes que "administraram de forma a ganhar sério respeito".
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é mencionado como o chefe de Estado que está por partir, mas que ainda tem "status de estrela do rock no País e tapete vermelho no exterior". "O ex-chefe de sindicato foi suficientemente sensato para reconhecer que os negócios são aliados, não inimigos", diz a revista.
Fonte: FManager & NewsWeek

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