Gabeira adverte: "Dilma quis acabar com a ditadura militar e implantar a ditadura comunista"

A entrevista a seguir do deputado Fernando Gabeira, do PV, candidato ao governo do Rio de Janeiro, não é apenas honesta politicamente, mas é sobretudo uma confissão do tipo que a sra. Dilma Roussef não quer fazer de nenhum modo.
O editor tem insistido com vigor em dois pontos sobre o período obscuro da vida clandestina de Dilma Roussef, que cobre o período que vai dos seus 17 aos 30 anos, todo ele mergulhado nas sombras de uma luta armada de caráter comunista, como confirma o deputado Fernando Gabeira a seguir. Isto significa que a candidata do PT precisa abrir o jogo, confessar-se perante os eleitores, admitindo que errou ou reafirmando que agia corretamente em relação a dois pontos vitais:
1) A luta de Dilma Rousse na Colina e depois na VAR Palmares, não foi para derrubar a ditadura militar e restabelecer a democracia, mas para implantar a ditadura comunista, como admite Fernando Gabeira.
1) A ideologia seguida na época pela candidata do PT, não admitia e não admite o abraço simultâneo ao catolicismo e ao ateísmo, porque a ditadura do proletariado, dogma marxista, está casada com o dogma do materialismo histórico e dialético.
É muito desonesto, politicamente, fugir de respostas relevantes como as questões colocadas, como é mais desonesto ainda, politica, moral e eticamente, fazer-se passar pelo que não se é, visando enganar os eleitores.
LEIA a entrevista desta quarta-feira:
"Temos [eu e Dilma] um passado comum, mas existem diferenças no que foi a nossa atuação. Nós participamos dessa luta [contra a ditadura], mas com objetivos diferentes". disse Gabeira.
"Todos os principais ex-guerrilheiros que se lançam na luta política costumam dizer que estavam lutando pela democracia. Eu não tenho condições de dizer isso. Eu estava lutando contra a ditadura militar, mas, se você examinar o programa político que nos movia naquele momento, [ele] era voltado para uma ditadura do proletariado. Então, você não pode voltar atrás, corrigir seu passado e dizer que estava lutando pela democracia. Havia muita gente lutando pela democracia no Brasil, mas não os grupos armados, que tinham como programa esse processo de chegar à ditadura do proletariado. A luta armada não estava visando a democracia, pelo menos em seu programa", afirmou.
Gabeira também criticou a comparação, feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre os presos políticos de Cuba e presos comuns brasileiros. "Outra diferença [entre Gabeira e os petistas] é que eu não tenho nenhuma condescendência com as ditaduras de esquerda."

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