Serra Presidente - Programa 27/10 (noite)


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Polibio Braga:
Dilma na Prefeitura de Porto Alegre foi incompetente...


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27 de Outubro 2010Serra, o líder que o Brasil precisa Faltam 04 dias

Carta à candidata DilmaRuth Rocha

Meu nome foi incluído no manifesto de intelectuais em seu apoio. Eu não a apóio. Incluir meu nome naquele manifesto é um desaforo! Mesmo que a apoiasse, não fui consultada.

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O caminho das pedrasO Estado de S.Paulo - Opinião

Quando os governantes procuram ser honestos e deixam claro às suas equipes o seu compromisso com a retidão, as inevitáveis maçãs podres calam sobre as roubalheiras próprias ou de figuras próximas porque o risco do castigo é muito alto. Não é o que se passa sob o lulismo.

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Ex-diretor da Petrobras diz que Dilma permitiu privatização da 'franja' do pré-salO Globo

Contrariando todas as afirmações da candidata governista sobre privatização, ex-diretor da estatal afirma que ela, quando presidia o Conselho de Administração da Petrobras, foi conivente com o favorecimento de pelo menos uma empresa privada, a OGX.

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Agenda 45
26/10 - No RJ, Serra anuncia investimentos em transporte e saneamento

Em visita às obras do Estádio do Maracanã, Serra disse ver na Copa de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016 grandes oportunidades de avanços sociais.

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27/10 - Comício em Caxias do Sul (RS) aponta para arrancada rumo à vitória

Todos os políticos presentes no comício em Caxias do Sul afirmaram que o ato representava a "arrancada da vitória de Serra no País". "Vamos ganhar domingo. Não para nós, mas pelo Brasil", bradou Serra.

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Manifesto de artistas e intelectuais

Artistas e intelectuais decidiram declarar apoio a candidatura a Presidência de José Serra e organizaram o blog O Brasil com Serra. Até o momento mais de 170 pessoas assinaram o manifesto.

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Combata a mentira

Dilma disse que Paulo Vieira de Souza teria desviado R$ 4 milhões de dinheiro de caixa dois da campanha do PSDB. Tanto é mentira que o Tribunal Superior Eleitoral concedeu direito de resposta à campanha de Serra, por unanimidade.

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 O socialismo é a filosofia do fracasso, a crença na ignorância, a pregação da inveja. Seu defeito inerente é a distribuição igualitária da miséria. Churchill
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: 
Equipe 45 <serra45@time45.com.br>
Data: 27 de outubro de 2010 20:37
Assunto: Serra, o líder que o Brasil precisa
Para: moisesalba@gmail.com



Dilma 2012 - O fim está próximo

O que aconteceu na economia brasileira, ao longo do últimos 16 anos FHC & Lula


Crescimento econômico se constrói ao longo do tempo. Em economia as causas e conseqüências não são absolutamente imediatas.
Um exemplo: o Obama está passando o maior aperto pelo desajuste econômico que herdou de gestões anteriores. Ele não tem culpa, mas está sendo muito cobrado politicamente. A abertura da economia, o plano Real (que o PT votou contra), as privatizações, a lei da responsabilidade fiscal, a reforma da previdência (pouca, mas feita parte pelo FHC e parte pelo Lula no primeiro mandato), mudanças na lei de empresas estrangeiras, bolsa escola que virou bolsa família e o ajuste das contas públicas implementado pelo governo (FHC 2 e LULA1), tornaram este país mais competitivo. Com uma ajuda do crescimento mundial de 2003 a 2007(o maior desde a segunda guerra), que impulsionou nossas exportações e trouxe dólares para o Brasil, o governo Lula viveu anos de mais crescimento.
O governo FHC precisou consolidar o plano Real em anos terríveis (crise do México 1995, crise da Ásia em 1997 crise da Rússia em 1998 , crise aqui no Brasil em 1999 , crise da Argentina em 2001 e finalmente crise eleitoral em 2002, que ocorreu por medo que o Partido dos Trabalhadores desse o calote que sempre pregara). Era necessário manter o câmbio fixo (1 para 1) para que os produtos importados e cotados em dólares permanecessem baratos, trazendo a inflação para baixo e quebrando aquela mania de indexar tudo que nós brasileiros tínhamos. Para manter o câmbio fixo , o país precisava ter reservas em dólares para poder vender se houvesse pressão de compra. Em cada crise mencionada acima, havia uma fuga de dólares e o Banco Central tinha que subir os juros para atrair reservas de volta , sob pena de ter que desvalorizar o Real, o que traria a inflação de volta.
Os juros altos quebravam o governo por duas vias: 1) o governo pagava mais juros nos títulos públicos.2) desacelerava a economia, diminuindo a arrecadação de impostos. O governo FHC teve que administrar caixa baixa e a prioridade era controlar a inflação. Sem a inflação baixa nada disso que se discute sobre crescimento hoje em dia estaria sendo discutido. Além disso, o maior beneficiado pela inflação baixa é o mais pobre que perde valor do seu salário e não participa da ciranda financeira. O plano Real foi importantíssimo socialmente.
No meu modesto ponto de vista, o maior mérito do Lula foi ter tido a coragem de romper com que era pregado pelo seu partido e continuado o que foi iniciado pelo FHC tanto no controle da inflação (quando surpreendentemente colocou o Henrique Meirelles no Banco Central), e ter continuado o ajuste necessário nas contas públicas. Recomendo o livro que o Palocci escreveu depois que caiu do governo naquele lamentável episódio. Se chama Sobre Cigarras e Formigas e conta tudo o que aconteceu em termos econômicos naquela época. Ele se cercou de economistas apartidários da maior qualidade.
Infelizmente , no final do primeiro governo , com o país e a arrecadação crescendo, o governo estava ideologicamente rachado: o Palocci , o Paulo Bernardo do Planejamento e o Henrique Meirelles gostariam de continuar com a seriedade nos gastos públicos, fazendo pelo social e aumentando o nível de investimento do governo para podermos crescer ainda mais . O lado da Dilma e do Mantega queria aumentar os gastos de custeio do governo, visando principalmente reeleger o Lula. Em especial a Dilma se opunha frontalmente a “mania “do Palocci em ter seriedade com gastos públicos. Sabemos qual lado prevaleceu. As contas brasileiras estão se deteriorando. Fizeram artifícios contábeis para esconder isto, como lançar o que o BNDES( que é governo ) deve para o Tesouro como receita do governo. Sabemos que se este dinheiro for pago será num tempo que tende ao infinito. No IPEA , órgão do governo que deveria ser técnico e fazer pesquisa econômicas , os economistas que botam o dedo neste ferida foram postos na geladeira. É a primeira vez que vejo o IPEA com conotação política
Em suma, se continuar assim, daqui a alguns anos poderemos estar quebrados de novo. Neste ano de crescimento forte e recorde de arrecadação estamos conseguindo a proeza de aumentar o déficit público! Sou filha da dona Frida e quando a matemática diz que assim não vai dar certo, pode acreditar que não vai. Podemos estar perdendo a chance de crescer muito mais e construir um país melhor. O governo tem uma arrecadação de cerca de 38% do PIB e pede emprestado mais 3,5% para cobrir o déficit. O governo só investe ( infra-estrutura , tecnologia etc...) cerca de 1% do PIB( com PAC e tudo)! Sem investimento é impossível crescer no longo prazo! Este ano o PIB vai crescer perto de 8% e os gastos de custeio do governo (funcionalismo , máquina etc..) aumentaram 17%!! Tudo pela eleição da Dilma. O próximo governo, seja qual for, vai ter que fazer um ajuste nas contas públicas depois desta farra eleitoral e provavelmente vem imposto aí.
A Grécia não quebrou da noite para o dia. Muitos governos concederam benefícios, ganhando votos com isso, e um dia se descobriram quebrados.
A Dilma hoje anda com o Palocci a tiracolo para atrair credibilidade e os votos dos que se preocupam com as contas públicas. Mas ela atirava contra as idéias dele. 
Quando o Lula diz que “nunca dantes neste país” e faz o FHC ser o que entregou a “herança maldita”, ele está mentindo e sabe disso. Isto é não ser estadista e qualquer historiador honesto mostra e mostrará isto.
É injusto, e como brasileira , fico extremamente triste. O FHC é um grande injustiçado. 
O Lula não usou a sua grande popularidade para mandar sequer um projeto de reforma (tributária ,trabalhista , política etc...). Perdemos uma oportunidade de ouro de tornar o país mais moderno e eficiente. Reformas são difíceis e o Lula não teve vontade política de implementá-las. Preferiu focar seu capital político na eleição da Dilma e se manter no poder. Não é um estadista!
Existe uma ala poderosa no partido dos trabalhadores que tem um projeto de poder e não de país. Não são todos, mas pelo que a Dilma dizia no passado recente, tenho receio que esta parte prevaleça. Pode ser que ela resolva dar uma de estadista, mas tenho cá minhas profundas dúvidas.
Não vou lhe aborrecer mais com aulas de economia. Envio um arquivo sobre dados das privatizações( outra fonte de mentiras que vai contra o interesse do povo brasileiro) que escrevi em 2006. Os números falam por si. (ah! Como aprecio a matemática, que não aceita mentiras nem desaforos!)
Um detalhe:
Estatisticamente, a chance da Dilma morrer no meio do mandato é significativamente maior do que o Serra morrer (por motivos óbvios) e aí, teríamos MICHEL TEMER E O PMDB DO SARNEY NO PODER!!!!!! Que festa!
Voto no Serra conscientemente e sem ódio no meu coração.
Que Deus ajude o Brasil
Atenciosamente,
Nora Raquel Zygielszyper
Professora da Fundação Getúlio Vargas e do Departamento de Economia PUC do Rio de Janeiro
Fonte: googledocs 
  

Ex-diretor da Petrobras no governo Lula desmente Dilma sobre concessões e diz que ela permitiu privatização no pré-sal

27/10/2010 - às 6:51
Escrevi ontem um texto sobre as mentiras que a campanha do PT conta sobre a Petrobras, com a ajuda deste incrível José Sérgio Gabrielli, militante do partido que também preside a empresa de vez em quando. Agora leiam o que segue:
Por Leila Suwwan, no Globo Online:
Alçada ao centro do debate eleitoral, a ameaça de “privatização” do petroléo já é uma realidade, na opinião de Ildo Sauer, ex-diretor da estatal (2003-2007). Segundo ele, o modelo de concessões criado no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi ampliado pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). E mais grave: os leilões ocorreram mesmo depois da descoberta do pré-sal - o chamado “filé mignon” das reservas brasileiras - e abrangeram blocos conhecidamente promissores, como o arco do Cabo Frio.
Sauer sustenta que a candidata Dilma Rousseff, ex-presidente do Conselho de Administração da Petrobras, tinha conhecimento do que ocorria e foi conivente com o favorecimento de pelo menos uma empresa privada, a OGX, do empresário Eike Batista, que recrutou executivos estratégicos da Petrobras meses antes do leilão de 2007 (9ª rodada).
Veja a seguir os principais trechos da entrevista.
O GLOBO: Por que o sr. afirma que foi feita uma privatização do petróleo, inclusive do pré-sal?
ILDO SAUER - Em 2006, a ANP e o governo - o presidente da República e a chefe da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras - foram avisados de que a Petrobras, depois de muitos anos de estudo, resolveu furar o sal. Tínhamos feito um poço em Tupi que não encontrou petróleo até o sal, um fracasso. Mas era o lugar ideal para fazer o teste e saber se o pré-sal existe ou não existe. Em julho, furaram e encontraram o petróleo. Portanto, em julho, a especulação de mais de duas décadas estava confirmada. O governo foi avisado. E a ANP foi avisada, conforme manda a lei. O que faltava era dimensionar a reserva. O conselho de todos os técnicos da Petrobras e dirigentes que tinham acesso ao governo, sindicalistas e o grupo de engenharia do Rio de Janeiro pediram para suspender todos os leilões. No entanto, em 2006 o leilão não só foi mantido como limitava, na oitava rodada, a quantidade de blocos que a Petrobras poderia comprar. Dos 280 blocos que iam a leilão, a Petrobras poderia comprar menos de 60.
O GLOBO: Por que limitar?
SAUER - A ANP arbitrariamente resolveu fazer isso. com apoio do governo porque dizia que era contra o retorno do monopólio da Petrobras. Como era discriminatório contra a Petrobras, houve ação judicial e teve ganho de causa, uma liminar de suspensão do leilão. O leilão já tinha vendido alguns blocos sobre o pré-sal, um deles para a empresa estatal italiana, quando foi bloqueado. Até hoje não terminou. Isso foi em 2006. O ministro Lobão volta e meia ameaçava retomar o leilão, mesmo sabendo que a maior parte dos blocos dessa oitava rodada estavam sobre o pré-sal.
O GLOBO: Por quê?
SAUER - Ele que tem que explicar. Porque tudo isso contradiz o discurso que faz agora a então ministra da Casa Civil e então presidente do conselho da Petrobras. Naquele tempo ela agia na outra direção, de acelerar a entrega do petróleo, fazer leilão e concordava com a redução da participação da Petrobras. Parecem duas pessoas completamente distintas. Eu fazia duas perguntas naquele momento: ou eles não entendiam a dimensão do que estava em jogo ou a ANP e a Casa Civil - o que é grave - entenderam e mesmo assim insistiram em entregar o petróleo.
O GLOBO: E o que aconteceu na nona rodada, em 2007?
SAUER - Entramos com força, imploramos para suspender o leilão. Mantiveram. Tudo que fizeram foi retirar 41 blocos premiados. Novamente, o que me deixa perplexo é que, sabendo que o pré-sal era verdadeiro, já confirmados os campos de Tupi, Cacharel e Pirambu, mesmo assim fizeram o leilão de 2007. Diziam que iriam leiloar fora do pré-sal. Mas leiloaram a franja do pré-sal, em 10 blocos. Uma empresa, que foi criada em 2007, que arrancou de dentro da Petrobras o dirigente máximo da área de exploração, que era o gerente-executivo Paulo Mendonça, com toda sua equipe. Ele saiu de lá a peso de ouro e foi trabalhar para investidor privado que, por sua vez, foi assessorado por ex-integrantes do governo anterior e do atual, pagos a título de “consultoria”.
O GLOBO: Mas não houve quarentena?
SAUER - Nos negócios normais do capitalismo, quando uma empresa subtrai de outra núcleos estratégicos do conhecimento, as pessoas ficam impedidas de trabalhar, em quarentena técnica ou legal. Neste caso, a presidenta do Conselho de Administração da Petrobras, sabendo que o núcleo estratégico foi retirado, não fez nada e ainda manteve o leilão. Recrutaram a equipe em meados de 2007 e, em novembro, compraram os blocos. Em julho do ano seguinte, venderam 38% de seu capital por R$ 6,7 bilhões. E, desde ano passado, vem anunciando descobertas, confirmando tudo aquilo que nós já dizíamos sobre aquelas áreas, que eram promissoras. Já anunciaram de 2,6 a 5,5 bilhões de barris. Em valor de mercado, em torno de R$ 50 a R$ 80 bilhões, valor maior que a capitalização da Petrobras. Fora esses barris entregues ao Eike Batista, há tantos outros entregues durante os anos. O governo Lula leiloou mais blocos sobre o pré-sal e verteu por mais tempo o modelo inventado pelo FH do que o FH. FH começou a leiloar em 2000, fez 4 rodadas. Lula leiloou 6, dos quais cinco tinham blocos sobre o pré-sal.
O GLOBO: Ou seja, eram blocos que abrangiam áreas onde depois foi confirmado o pré-sal?
SAUER - Em 2006 e 2007 eles continuaram fazendo de conta que era pós-sal, mas já sabiam que o pré-sal estava lá. E o governo sabia sim. Em 10 de julho de 2007 é a comunicação formal, carimbada e juramentada de que o sal foi furado e o petróleo foi encontrado. Mas, politicamente, eu sei que o presidente da Petrobras, meu colega, porque fui diretor também, comunicou tanto a presidenta do conselho quanto o presidente da República. Minha perplexidade desde então está baseada na entrega do petróleo do Arco do Cabo Frio. Foi um dos maiores enriquecimentos individuais da história do capitalismo. Agora, o detentor desse patrimônio ainda é visto como figura benemérita ao fazer filantropia, por exemplo, comprando em leilão o terno de posse do presidente da República. Para quem ganhou tantos bilhões tão facilmente, é uma migalha. Por isso eu tomei a peito, mesmo correndo todos os riscos, de contar essa história publicamente, para que isso seja debatido antes das eleições.
O GLOBO: O que Dilma argumentava para manter esses leilões?
SAUER - Ela não dizia nada porque não dava explicação, apenas mandava. Em algumas reuniões, ela costumava dizer que a Petrobras tentava enganar o presidente. Era frase costumeira dela: “Presidente, a Petrobras está te enganando, não acredite na Petrobras. A Petrobras pensa primeiro nela e depois no povo brasileiro”. Agora, eu espero que ela tenha se convertido para sempre e, se for eleita, não tenha uma recaída.
O GLOBO: O sr. teme ser acusado de estar participando de uma manobra eleitoral?
SAUER - Eu não estou fazendo campanha, estou relatando fatos e quero explicações. Minha contribuição é para cobrar dos dois candidatos uma explicação sobre o que fizeram no passado e um compromisso de transparência e ética. Durante a transição, entre FH e Lula, houve a promessa de que os leilões seriam suspensos e o modelo seria revisto. Não foi até agora e o governo exerceu muito mais o modelo. O modelo novo proposto também não serve porque apenas obriga a Petrobras a ser operadora, o que reduz o risco para os outros e a coloca a serviço do capital estrangeiro. No projeto proposto, quem decide quanto petróleo vai ser leiloado e quando, além da participação da Petrobras, é o Conselho Nacional de Política Energética, inteiramente nomeado pelo presidente. Ou seja, em última instância, a decisão é do presidente.
Comento
Acho a entrevista importante porque se tem aí a comprovação de que a petista Dilma Rousseff não falou a verdade no debate e de que a campanha do PT tem mentido de maneira sistemática. Mas considero uma bobagem, quero deixar bem claro, essa conversa de que “concessão” corresponde a privatização. Já escrevi isso aqui. Na verdade, sou um defensor entusiasmado do modelo, que levou o Brasil perto da auto-suficiência em petróleo.

Greenhalgh amigo de Lula, teria recebido comissão de U$ 260 milhões para favorecer a compra da BrT pela Oi

Terça-feira, 26 de outubro de 2010 | 14:38 - Carlos Newton
O advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, ex-deputado federal e ex-defensor dos direitos humanos, muito ligado ao presidente Lula e à cúpula do PT, é apontado como o lobista que ajudou a empresa Oi a adquirir a Brasil Telecom (BrT). Custo da comissão: US$ 260 milhões.
Esta informação consta dos autos da ação popular movida na 8ª Vara Federal de Fortaleza contra a União, o presidente Lula, a Anatel, a Comissão de Valores Mobiliários e as empresas de telefonia envolvidas na transação, concretizada em 22 de dezembro de 2008, mediante uma série de favorecimentos concedidos pelo governo federal, que envolveram até mudança na legislação e financiamentos com recursos públicos do Banco do Brasil e do BNDES.
Para que a compra da Brasil Telecom pela Oi pudesse ser realizada, o ex-deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh, do PT, teria agido junto à Casa Civil e ao Palácio do Planalto para obter a mudança na legislação das Telecomunicações por meio de decreto, que foi assinado pelo presidente Lula, com o único e exclusivo objetivo de facilitar a aprovação do negócio pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) em apenas 27 dias.
A aprovação do negócio (ou negociata?) foi conseguida em tempo recorde para que a empresa Oi não fosse penalizada com multa de R$ 490 milhões, caso a venda não se efetivasse.
Para o sucesso da operação, o Banco do Brasil e o BNDES emprestaram aos sócios controladores da nova supertele a quantia de R$ 7 bilhões. Tudo perfeitamente sincronizado.
O preço da intermediação de Luiz Eduardo Greenhalgh, segundo a ação que corre em Fortaleza, teria sido de US$ 260 milhões. As gravíssimas informações referentes ao tráfico de influência implementado e “à assessoria empresarial-governamental” posta em prática e bem sucedida, integram petição elaborada pelo advogado Manuel Gomes Filho, que representa o autor da Ação Popular nº 0010389-37-2008.4.05.8100, o também advogado José Carlos Martins Mororo de Almeida.
A ação tramita na 8ª Vara Federal de Fortaleza. A citação do presidente Lula e de outros réus foi determinada pela juíza Elise Avesque Frota. No site da Justiça Federal surge como advogado da União Federal o procurador-chefe da Advocacia Geral da União em Fortaleza, José de Arimatéia Neto. O nome do defensor do presidente Lula não foi relacionado ainda, apesar de o chefe do Poder Executivo já ter apresentado sua defesa.
O Ministério Público Federal foi chamado a se manifestar sobre o pedido de suspensão e nulidade da transação (compra da BrT pela Oi), que sem dúvida foi realizada em completa ofensa ao ordenamento jurídico e à moralidade administrativa. Como nos autos há relato de ocorrência de suposto crime, por certo, tráfico de influência, o procurador federal deverá requerer o envio de cópia do processo para que possíveis ilícitos penais sejam apurados na esfera competente.
Pelo seu vulto, singularidade e estranheza, essa “apressada e nebulosa transação” também chegou ao Congresso Nacional, onde o deputado Marcelo Itagiba defendeu a abertura de uma CPI. Segundo ele, a lei de outorga foi modificada para atender a um interesse comercial.
“Não tenho a menor dúvida de que houve tráfico de influência. Acho que seria fundamental que o Congresso Nacional apurasse essa fusão. O dinheiro público está sendo utilizado para patrocinar interesses privados. Foi mudada uma lei por encomenda de empresários que desejavam fazer um grande negócio. Isso não pode ser admitido”, advertiu o parlamentar.
As críticas do deputado lastream-se em informações publicadas pela imprensa, destacando que um dos controladores da empresa Oi, Sérgio Andrade, proprietário da construtora Andrade Gutierrez, foi um dos maiores doadores de recursos ao PT na campanha presidencial de 2006. Além disso, a Oi é sócia do filho mais velho do presidente da República, Fábio Luis da Silva, na empresa GameCorp, onde logo de início investiu R$ 5 milhões.
Para saber maiores detalhes desse eletrizante caso,que envolve não somente o presidente Lula, que assinou o decreto, mas também a Casa Civil, que conduziu todas as negociações, basta acessar na internet www.teletime.com.br/arqs/Outro/2804.pdf, para tomar conhecimento da íntegra da petição inicial da ação popular.
Fonte:
TRIBUNADAIMPRENSA

A luta continua

Dora Kramer - O Estado de S.Paulo - 27 de outubro de 2010Em oito anos uma das marcas do governo Luiz Inácio da Silva foi a total falta de disposição para comprar brigas com este ou aquele setor em prol do bem coletivo. Para não se indispor com áreas que poderiam a vir lhe fazer falta nos momentos que realmente interessam - os eleitorais -, o presidente da República desistiu das reformas sindical, trabalhista, previdenciária, política e tributária.
Defendeu malfeitorias em público e precisou até desistir de seu plano de conquistar um terceiro mandato quando viu que o Senado não aprovaria e, se aprovasse, o Supremo Tribunal Federal não deixaria prosperar. Mudou, então, o plano e decidiu disputar por meio de interposta pessoa.
De um só propósito Lula e o PT não desistiram até hoje: de controlar os meios de comunicação. As tentativas têm a idade dos dois mandatos de Lula, mudam de feição, alteram o figurino, mas não abandonam o ringue.
O mais direto seria propor regras mediante as quais o governo federal exercesse controle sobre o conteúdo do que é divulgado nos jornais, revistas, emissoras de rádio e televisão.
Mas, por aí o caminho está interditado. Há a acusação de censura e reação forte.
Tenta-se, então, montar um disfarce e construir um discurso de defesa da "democratização" dos meios de comunicação. A palavra de ordem é desconcentrar, romper a ação da "mídia monopolista". O objetivo, entretanto, é sempre o mesmo: controlar, fiscalizar, punir, pressionar.
Todas as iniciativas que surgiram até agora tiveram esse mesmo caráter: o conselho lá do início, aquele cuja proposta de criação o próprio Planalto se comprometeu a encaminhar ao Congresso, a Conferência de Comunicação, o Plano Nacional de Direitos Humanos 3, o programa do PT aprovado em congresso no início deste ano e agora essas iniciativas estaduais de montagem de conselhos controladores.
Claro que a exposição de motivos oficial não é essa assim tão dura. Apresentam-se como defensores da sociedade contra abusos e ilegalidades cometidas por revistas, rádios, jornais e televisões.
E para isso evidentemente o Estado precisa ter instrumentos de fiscalização sobre os conteúdos. Ora, aquela argumentação acima é falsa pelo seguinte: para coibir abusos há a Justiça, para controlar ilegalidades, também; para regular confiabilidade há a avaliação do público e para assegurar a multiplicidade há a concorrência.
Mas, como o que interessa de fato é o controle direto para assegurar o enquadramento na "linha justa" e a disseminação do mesmo tipo de pensamento para que se possa, assim, construir uma hegemonia social em torno de um projeto de poder, torna-se imprescindível criar os conselhos.
E, se não for de um jeito, vai de outro como o Poder Legislativo do Ceará fez e como os Poderes Executivos dos Estados da Bahia, Piauí e Alagoas propõem.
Os dois primeiros governados pelo PT, mas o último pelo PSDB que se diz contrário às ofensivas autoritárias, mas não se pronunciou a respeito da proposta feita pela Casa Civil do governo Teotônio Vilela Filho.
Nenhuma das ofensivas prosperou até hoje. Dificilmente prosperarão as novas, exatamente porque a imprensa está atenta (daí a contrariedade).
Mas convenhamos que é um atraso uma democracia que se pretende madura precisar ficar de vigília para que não lhe roubem a liberdade de pensar e de dizer.
Simplicidade. Pelo menos um dos políticos de muito destaque que procuraram Marina Silva em busca de apoio eleitoral no segundo turno, ouviu dela com todos os efes e erres que será candidata a presidente em 2014.
Como aposta em ser reconhecida como a alternativa à dicotomia entre PT e PSDB, Marina explicou que não poderia se associar agora a nenhum dos dois candidatos.
O interlocutor não insistiu, mas saiu se perguntando se Marina tem noção de que só nas asas do PV não chegará nem perto de seu intento.
Achou bonita, mas um tanto utópica a ideia dela de juntar o melhor do PT e o melhor do PSDB para governar.

TESTE PARA A LIBERDADE DE IMPRENSA

EDITORIAL - O GLOBO - 26/10/2010
São conhecidos os ingredientes do kit de inspiração bolivariano-chavista de cerceamento das liberdades de expressão e, em particular, de imprensa.
 Nos mais diversos estágios, o kit é aplicado no Equador, Bolívia e Argentina. No seu lugar de origem, a Venezuela, foi fácil instituir normas restritivas ao trabalho da imprensa depois que a oposição, num enorme equívoco, decidiu não disputar as eleições legislativas de 2005, e permitiu ao caudilho Hugo Chávez controlar o Legislativo. Manietar a Justiça terminou sendo uma decorrência natural.
No Brasil, a primeira parte do método de instituição de mecanismos estatais de vigilância da imprensa independente, profissional, já foi aplicada, na forma da Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) — como em outros países —, na qual teatralizou-se a participação da “sociedade” em reuniões regionais para o recolhimento de sugestões de normas de “controle social da mídia”. Na verda de, toda esta mobilização, executada sob os auspícios do Planalto, serviu para que militantes variados — sindicais, partidários, de organizações ditas sociais — defendessem conhecidas teses usadas para justificar a censura sobre a imprensa e a produção cultural, sempre em nome da “democracia”.
Na Argentina, por exemplo, saiu dessas rodadas de “consulta popular” a famigerada Lei de Meios, inspirada pela Casa Rosada com o objetivo de destruir a estrutura empresarial dos dois mais fortes grupos independentes de comunicação do país, “Clarín” e “Nación”. Sob a justificativa de se reduzir a concentração de propriedade na mídia, investe-se contra a diversificação dos grupos, forçando-os a vender canais de TV e rádio, eficiente maneira de restringir a multiplicidade de anunciantes das empresas, razão direta de sua independência.
Quanto menos diversificados os grupos, entre as diversas plataformas de difusão de informações, mais dependentes de verbas públicas — e menos livres. Parte da lei já foi suspensa na Justiça.
A novidade no Brasil é a adoção de sugestões da tal Confecom em alguns estados. Na semana passada, de autoria de uma deputada estadual do PT, Rachel Marques, a Assembleia Legislativa do Ceará aprovou projeto de criação de um conselho, ligado à Casa Civil do governo, para fiscalizar a imprensa, nos moldes da Confecom. Cabe ao governador Cid Gomes (PSB) decidir levar adiante, ou não, a ideia, sem dúvida inconstitucional.
Conselho idêntico está em gestação na Ba-hia estado governado pelo petista Jaques Wagner, reeleito no dia 31. Sua Secretaria de Comunicação, porém, garante não haver intenção de amordaçar a imprensa. (Ora, basta manter a proposta na gaveta). Até em Alagoas, estado tucano, em que o governador Teotônio Villela disputará o segundo turno com Ronaldo Lessa (PDT), existe algo semelhante.
Nem São Paulo escapa: lá também há um projeto em tramitação.
Embora de total fragilidade jurídica, estas investidas regionais são um desafio ao próximo presidente, seja ele Dilma Rousseff ou José Serra, defensores declarados da independência da imprensa, subscritores da Declaração de Chapultepec, carta de princípios em defesa da liberdade de imprensa aprovada por representantes do setor de comunicações das Américas. Os dois sabem que uma das mais importantes missões do jornalismo é fiscalizar as ações do Executivo e do Legislativo.
Portanto, não pode ser controlado por eles.

O HOMEM DO CARRO PRETO

EDITORIAL - O ESTADO DE S. PAULO - 26/10/2010
Em janeiro de 2002, o prefeito petista de Santo André, Celso Daniel, foi sequestrado, torturado e morto a tiros. Desde a primeira hora, o seu partido fez o que podia para que a polícia considerasse o assassínio do companheiro crime comum. Mas não conseguiu evitar que, ao cabo de 5 anos de investigações, o Ministério Público paulista concluísse que Daniel foi eliminado por uma razão incomum. Ele queria acabar com a "privatização" das propinas arrecadadas de empresas de transporte da cidade. O esquema era operado pelo segurança do prefeito, Sérgio Gomes da Silva, o Sombra - preso e prestes a ser julgado como mandante do assassínio do chefe. Daniel não se opunha à extorsão. Ele se insurgiu apenas contra a apropriação pessoal de parte da bolada que devia ser toda ela entregue ao PT para reforçar o caixa 2 da agremiação. Graças ao testemunho de João Francisco Daniel, irmão do prefeito, soube-se também que o então secretário de governo do município, Gilberto Carvalho, era o incumbido de repassar o dinheiro ao partido. Ele próprio contou isso a João Francisco, acrescentando que entregava as somas ao presidente da legenda à época, José Dirceu. As acusações não tolheram a carreira de Carvalho. Desde 2003, ele chefia o gabinete do presidente da República. O futuro do mais próximo colaborador de Lula poderá já não ser tão auspicioso. Ele corre o risco de ter os seus direitos políticos suspensos durante até 10 anos e de ter de devolver uma parcela dos milhões desviados da prefeitura de Santo André. É a pena que o Ministério Público pede para Carvalho e outras cinco pessoas, além de uma empresa e do próprio PT, numa ação apresentada em 2007 - e que, enfim, foi plenamente acolhida. Na semana passada, negados os últimos recursos dos acusados, a juíza Ana Lúcia Xavier Goldman confirmou a pronúncia de Carvalho e demais envolvidos como réus de uma processo por improbidade administrativa. Em casos do gênero, os acusados têm direito à defesa prévia - o que, em boa parte, explica os 3 anos transcorridos entre a iniciativa dos promotores e o início efetivo da ação judicial. Carvalho, que já foi ouvido sobre o esquema de corrupção pelo Ministério Público e pela CPI dos Bingos do Senado em 2005, diz estar com a consciência "absolutamente tranquila". Por que não? O prefeito com quem trabalhou decerto também tinha a consciência em paz enquanto imaginava que todo o produto da chantagem a que a sua gente submetia os prestadores de serviços ao município estava em boas mãos - nos cofres clandestinos do PT. Carvalho se permitia até debochar de quem o procurava para denunciar "que havia coisas erradas na administração Celso Daniel", lembra a psicóloga Mara Gabrilli, cujo pai era dono de uma empresa de ônibus, a Viação Expresso Guarará, submetida à extorsão pela prefeitura. Inicialmente tentou reagir à chantagem. Mas acabou submetendo-se a ela diante do truculento "cobrador", o Sombra, que fazia a cobrança empunhando um revólver. Mara, que entraria para a política, se elegeria vereadora e, agora, deputada federal pelo PSDB, chegou a procurar o presidente Lula no seu apartamento em São Bernardo para denunciar o que estava ocorrendo. "Ele me recebeu por 40 minutos, eu contei tudo. Mas nenhuma medida foi tomada", relata. Diante disso, ela resolveu procurar o Ministério Público. No banco dos réus, fazem companhia ao primeiro interlocutor de Lula o Sombra, o empresário Ronan Maria Pinto e o ex-secretário de Transportes de Santo André Klinger Luiz de Oliveira Souza, entre outros, mais o PT. Segundo a denúncia, o segurança do prefeito entregava o dinheiro extorquido ao empresário, que o repassava a Carvalho. Ele, por sua vez, se incumbia de levá-lo ao PT. "A responsabilidade de Klinger e Gilberto Carvalho decorre de sua participação efetiva na quadrilha e na destinação final dos recursos", especificaram os promotores. "Era voz corrente na cidade", recorda Mara, "que Gilberto Carvalho era o homem do carro preto, o cara da mala, que levava dinheiro da corrupção para José Dirceu."

A ARMADILHA DO CONTROLE

EDITORIAL - ZERO HORA (RS) - 26/10/2010
A nação volta a assistir a tentativas de impor controles e fiscalizações aos meios de comunicação, repetindo-se o processo de ameaças à liberdade de informação. A Assembleia Legislativa do Ceará aprovou com o voto de todos os partidos a criação de um Conselho de Comunicação Social, nos termos que haviam sido propostos pela Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) de dezembro de 2009, organizada e aparelhada pelo governo federal. Essa conferência, com uma composição politicamente parcializada e sem a representação de segmentos decisivos dessa atividade, apenas reiterava propostas que, com os nomes de Conselho Federal de Jornalismo ou Agência Nacional do Cinema e do Audiovisual, já haviam sido rejeitadas pela opinião pública, que via nelas tentativas de intrusão do Estado na delicada e imprescindível questão da liberdade de informar e ser informado.
A estratégia de assédio a essas liberdades parece agora ter sido desviada para os Estados. Além do Ceará, cuja conselho foi aprovado pela Assembleia e depende de sanção do governador, Estados como Piauí, Bahia e Alagoas debatem projetos de monitoramento da mídia. O caso do Ceará parece ser a primeira vitória dos que, dentro do partido do governo, advogam o controle social da mídia, vendo nessa vaga expressão uma espécie de chave para imprimir “aperfeiçoamentos” aos meios de comunicação e colocá-los “a serviço da população”. Trata-se de uma proposta evidentemente incoerente: a tutela sobre a imprensa e, portanto, a limitação de sua liberdade representam riscos para a democracia.
Com alguns equívocos mas com inúmeros acertos, a imprensa livre tem uma história bonita de serviço público, de fiscalização do poder e de revelação de abusos. Colocar esse dinamismo sob controles que frequentemente têm caráter partidário e ideológico não é o melhor caminho para aperfeiçoar uma atividade que é essencial às sociedades livres. Sem uma imprensa atuante, muitos dos escândalos recentes de que o país tomou conhecimento teriam permanecido subdimensionados e sem produzir os efeitos depuradores que só a divulgação é capaz de provocar.
A criação de estruturas de controle numa atividade como a da imprensa pode ser a própria negação da maior e mais efetiva das virtudes de jornais, rádios e televisões: sua independência e sua liberdade. Os episódios recentes de envolvimento do Estado nessa área, verificados, por exemplo, na Venezuela e na Argentina, não são promissores. A chamada “democratização” dos meios de comunicação tem sido utilizada como um eufemismo para impor controles, direcionar opções editoriais e domesticar as redações, o que evidentemente só interessa aos governantes que não gostam de ter seus atos abertos à opinião pública.
Por isso, é claramente justificável que os veículos de imprensa e suas organizações reajam às tentativas de, sob qualquer pretexto ou qualquer forma, impor controles e fiscalizações, atitudes que são vedadas constitucionalmente. A imprensa livre é uma conquista da sociedade. Ao resistirem às tentativas de serem tutelados, os meios de comunicação o fazem em nome e em defesa dessa mesma sociedade.

Um balcão de negócios na Casa Civil

A Casa Civil não é qualquer ministério. A proximidade com o presidente da República, a visão geral da administração e o volume de informações estratégicas que detém fazem da Pasta um posto-chave na República. Não foi sem motivos que o presidente Lula encontrou na Casa Civil sua candidata.
O poder da Pasta amplifica a gravidade dos descalabros verificados por lá no entorno de Erenice Guerra, e que se tornam mais claros com o depoimento prestado pela ex-ministra, segunda-feira, à Polícia Federal, no inquérito aberto para apurar as denúncias de tráfico de influência praticado no ministério, cujo desfecho foi a saída da sucessora de Dilma Rousseff do cargo.
Chega a ser chocante o contraste entre a Casa Civil sob a influência da família Guerra e o ministério dos tempos de Leitão de Abreu, no governo Médici, ou de Golbery do Couto e Silva, artífice, com o presidente Geisel, da abertura política. Não se poderia imaginar que no futuro o ministério abrigaria uma oficina de criação de dificuldades, ao lado de um guichê de venda de facilidades.
Ao mudar a versão oficial de que jamais se encontrara com cliente do escritório de lobby do filho Israel Guerra, Erenice reforçou a veracidade das denúncias contra o clã familiar e ela própria.
No depoimento, a ex-ministra confirmou ter mantido contato com Rubnei Quícoli, representante de uma empresa paulista interessada em obter financiamento no BNDES para um projeto de energia solar no Nordeste. Para isso, Quícoli contratou os serviços da Capital Assessoria, firma de lobby de Israel e Vinícius Castro, assessor da ministra Erenice. E Quícoli, confirma-se agora, foi recebido pela ministra.
É lícito especular que no preço cobrado pela Capital estivesse embutido esse encontro.
Idêntico enredo envolve Fábio Baracat, outro lobista de empresas privadas, cliente da firma do filho e do assessor da ministra, contratada para facilitar a vida da MTA, empresa de transporte aéreo de carga, junto à Anac e aos Correios, estatal sob a área de influência da mãe de Israel. Com Baracat, Erenice teve dois encontros, segundo depôs à PF.
O escândalo, independentemente da eleição de domingo, encerra uma lição ao PT, partido em que política e negócios costumam se misturar de forma perigosa.
No primeiro governo Lula, quando no gabinete que seria ocupado por Dilma e Erenice despachava o todo poderoso José Dirceu, houve o caso do mensalão, outro produto dessa confusão entre empresas e partido.
Algum tempo depois, o deputado federal Dirceu foi defenestrado, cassado e virou “chefe da organização criminosa” do mensalão, no processo em tramitação no STF.
Há, ainda, um amplo campo em que o braço do PT no mundo sindical, a CUT, convive com negócios bilionários, por participar da gestão de grandes fundos de pensão de estatais (Petros, Previ, os dois maiores exemplos).
Novamente, política e cifrões se embaralham, e — como demonstram as histórias de Dirceu e Erenice, cada uma com suas características — não se trata de uma combinação saudável.
Às vésperas da eleição do futuro presidente da República, pensar em como separar o máximo possível esses dois mundos é um dever de casa providencial para autoridades que assumirão em janeiro.
Fonte: OGlobo

IMPREVIDÊNCIA

EDITORIAL - FOLHA DE S. PAULO - 25/10/2010
O próximo governo precisa enfrentar desequilíbrios do modelo previdenciário do país, que se mostra injusto e concentrador de renda 
As recentes cenas de confronto de rua e o grau de mobilização dos sindicatos na França poderiam levar um observador desatento a crer que o presidente Nicolas Sarkozy pretende pôr fim ao Estado de Bem-Estar Social no país.
Protesta-se, na verdade, contra a simples elevação das idades mínimas para a aposentadoria -de 60 para 62 anos, para acesso a benefícios parciais, e de 65 para 67, no caso do pagamento integral.
Não obstante a singular paixão francesa por greves e passeatas, trata-se de mais um exemplo da sensibilidade excessiva despertada por medidas de reforma previdenciária em todo o mundo. Como já se pôde ver no Brasil, em reação a tímidas iniciativas para conferir racionalidade à Previdência.
Novas medidas se fazem necessárias, e será inevitável o abandono do atual imobilismo do governo brasileiro em relação ao tema.
Antes de mais nada por causa de mudanças no perfil da população. O Brasil colherá nos próximos 15 anos o chamado bônus demográfico -quando uma parcela maior de adultos trabalha e sustenta frações reduzidas de idosos e crianças. A partir de então, o tamanho da população idosa crescerá rapidamente.
Projeções do IBGE indicam que, em 2050, o país terá 64 milhões de pessoas acima de 60 anos, contra 19,5 milhões atualmente. Mesmo com uma população ainda jovem, o Brasil já gasta com aposentadorias somas comparáveis às de países mais maduros -cerca de 8,5% do PIB em 2010. Mantidas as regras vigentes, tal cifra pode atingir 16,5% do PIB até 2050.
O país não será capaz de se adequar ao envelhecimento da população com o injusto modelo atual.
O sistema previdenciário brasileiro se divide em dois: o que atende os servidores públicos e o regime geral, do INSS, voltado para a iniciativa privada. O primeiro, apenas no caso da União, atendeu 938 mil segurados no primeiro semestre deste ano, com um deficit de R$ 25 bilhões. O INSS teve resultado negativo de R$ 22,6 bilhões, no mesmo período, ao pagar benefícios para 27,5 milhões de aposentados e pensionistas.
A disparidade entre os dois regimes é imensa. No INSS, quase 70% dos benefícios são iguais ou menores que 1 salário mínimo. O valor médio pago é de cerca de R$ 775, com teto de R$ 3.467. No regime público da União, o beneficio médio atinge quase R$ 6.000, sem a contrapartida de contribuições. Considerando ainda Legislativo, Judiciário, militares, Estados e municípios, com benefícios que muitas vezes superam R$ 20 mil por mês, tem-se um quadro de iniquidade e concentração de renda.
O que fazer? No caso do setor privado urbano, o aumento da expectativa de vida deve levar a uma revisão dos critérios de aposentadoria, hoje determinados tanto por regras de idade mínima quanto pelo tempo de contribuição.
No caso do setor público, os privilégios precisam acabar. Depois de um esforço em 2003, quando foi aprovada uma emenda constitucional que igualava o teto dos benefícios dos novos entrantes no serviço público ao do INSS, nada mais se fez. E as novas regras ainda dependem de regulamentação, que nunca houve.
É imperativo que o próximo governo corrija tais injustiças e desequilíbrios, sob pena de comprometer o futuro do país.

ESTRATÉGIA DE LARANJAS IMPLANTA A CENSURA NO BRASIL

Projeto de controle social da mídia foi aprovado no Ceará. 

O texto do projétil é da laranja petista Rachel Marques e foi inspirado na Conferência Nacional de Comunicação - Confecom, realizada em Brasília pelo porta-recado Franklin Martins, a mando de Lula e aprovação de Dilma, com o dinheiro público - como é do feitio dessa pandilha de sevandijas. Já começou a acontecer o que vinha sendo ameaçado há bom tempo por Lula e seus sequazes. A Assembleia Legislativa do Ceará acaba de aprovar - foi nessa última terça-feira - a criação de um conselho de controle social da mídia, arrepio à liberdade de pensamento e expressão que Dilma, nos seus programas enlatados de TV tem dito que não vai implantar. Pois na terça-feira, por unanimidade, os deputados estaduais cearenses votaram a favor do projeto de indicação da mulher-laranja Rachel Marques, deputada do PT que cria o Conselho Estadual de Comunicação Social. O furúnculo ditatorial será formado por 25 membros (!) do setor público e da sociedade civil. Escolhidos a dedo para enfiar em quem quer que seja que não seja fruto do mar ou do seu pomar. A regulamentação - que ignora o Código Penal brasileiro que já pune os excessos da liberdade de expressão que cheguem à calúnia, injúria ou difamação - terá de ser promulgada pelo Poder Executivo... lá no Ceará pelo governador coalizado Cid Gomes. El Cid foi foi reeleito com o apoio do PT e hoje é um dos coordenadores da campanha da postulante petista Dilma Paz e Amor, lá no Nordeste. Então, você já sabe, é assim mesmo que a coisa vai funcionar. Já se sabia que Lula não descansaria enquanto não aplicasse a censura à imprensa e a todos os jornalistas que lhe causam azia. A estratégia posta agora em prática é a mesma que foi usada o tempo todo para consolidar o poder nas mãos do governante de plantão, desde que ele seja petista: "coalizão pela governabilidade". 
Quer dizer, comendo pelas beiradas; terceirizando as tarefas das más intenções; usando laranjas para vender o peixe. O que causa impacto e revolta a uma democracia inteira, vai sendo aplicado em doses regulares, sucessivas, em cadeia, na surdina, como se fosse um remedinho contra a gripe e não uma overdose mortal no espírito de liberdade de uma nação. Essa laranja madura, caindo de podre do PT que, propositadamente, mete os pés pelas mãos deu início ao efeito cascata; a coisa vai andar tipo queda de dominó: logo vem aí um outro deputado coalizado - pode ser produto alaranjado in natura do Oiapóque ao Chuí - e enfia um projeto similar, com base numa conferência de calhordas que só tem valor para quem tá nem aí para o custo do dinheiro público que é jogado fora... quer dizer, nas gavetas das Casas Civís e nos balaios dessa grande feira calamar a que o Brasil foi reduzido.


TOMANDO UMAS QUE OUTRAS...

Não, não é nada disso que você está pensando. Hoje, na democrcia Da Silva, tomar umas que outras, não é o mesmo que fazer aquilo que o presidente e seus companheiros bons e batutas fazem. Tomar umas que outras é levar na cabeça à toda hora e ainda achar que merece mais. Então tome aí umas que outras nesse último domingão antes das eleições...

CARA DURA
O comando da campanha da Dilma aplica o Projeto Lampião: mata o cabra da peste e vai chorar no velório. Tem sido assim, manda atacar e diz que é atacado. Joga bolinha e fita crepe só para levar saquinho pela cabeça...

CADÊ AS PROVAS?!?
Dilma nega, com plena convicção, as declarações do secretário nacional de Justiça, Pedro Abramovay, (foto: Seplan/gov) de que estava cansado dos constantes pedidos dela e de Gilberto Carvalho para produzir dossiês. Ela "repudia" e quer provas. O goleiro Bruno e Mizael Bispo também repudiam as acusações que lhe são feitas e querem provas. Cadê as provas, cadê?!?

IGUAIS
E Cesare Battisti, cadê o bandido italiano Cesare Battisti; ele ainda mora no Brasil?... Você é igualzinho ao Lula, companheiro... já esqueceu que convive com o criminoso que Genro, o Tarso que não faz falta a Lula, abrigou em Brasília e não deixa que seja extraditado. Só para lembrar, na Itália Battisti está condenado à prisão perpétua, por ter assassinado quatro pessoas.

SUPER-HERÓI
Estão anunciando para a semana que vem, um aumento em torno de 34% no preços dos combustíveis.
Se isso ocorrer, a herança desse fim de governo, vai se estender a cada alimento, a cada fatia de pão e cada pedaço de carne que chegar a sua mesa; a heranças vai se espalhar pelo preço dos remédios, do vestuário, do lazer, das viagens... Mas, não desanime. Isso pode ser mais um golpe de campanha. Espalham a notícia - do que já é inevitável - e aí vem o salvador da pátria e acaba com tudo: "Isso não vai acontecer no meu governo"! Pronto, o Pai dos Pobres estraçalha uma vez mais os "brasileiros ricos".

A OUTRA
Assim que terminar a eleição - para o bem, ou para o mal - o Brasil vai conhecer a verdadeira Dilma.

DEGLUTIÇÃO
Se tudo sair conforme os planos do partido da carona, começa dia 1° de janeiro do ano que vem mais um mandato presidencial do PMDB. Michel Temer vai engolir aquela que não o engole desde criancinha. E, a criatura pode tirar o cavalinho da chuva, o PMDB não é de repartir o poder. No máximo, vai permitir que ela continue como conselheira da PTrobras que, então, já se chamará PMDBras.

O RECADO
Já foi sussurrado ao ouvido das vaias de Lula, o brado de Guerra de Erenice: "Diga-lhe que não me tratem como lixo. Eu não sou o Delúbio". Lula ficou trocando orelhas.

IMPRENSA DOMADA
Diante do escândalo da pressão ao secretário nacional de Justiça, a imprensa domada correu logo em defesa dessa dupla do Carvalho, Dilma/Gilberto: "Em nota, Pedro Abramovay desmentiu as informações de que teria atendido a pedidos de autoridades para criar documentos"... Eta sutiãzinho safardana esse do JBvirtual! Como assim, "desmentiu informações de que teria atendido pedidos"?... Ele não desmentiu isso, ele desmentiu claramente que estava de saco cheio com Dilma e Gilberto de tanto que lhe pediram dossiês. Como assim, "pedidos de autoridades"?... Ele não se referiu a "autoridades"; ele falou por telefone grampeado com o ínclito Tuma Júnior, então seu superior hierárquico, em Dilma e Gilberto Carvalho. Como assim, "criar documentos"?... "Documentos" uma ova! Ele falou em indecência explícita: dossiês, cara; dossiês... 
RODAPÉ - Esse negócio de jornalista ter patrocínio e patrão é pior que um país ter um governante que relega o cargo de presidente para ser um reles cabo-eleitoral, mero porta-voz dos negócios de compra e venda da estrutura do Estado brasileiro, consumados ao correr desses últimos oito anos.

#Dilma: Por que não votar. #Serra é do bem! #Dilma não



Dilma: porque não votar
 


Veja no site www.dilmaporquenaovotar.com.br quase duzentos artigos, videos, noticias que relatam motivos para não votar em Dilma. Mentiras, corrupção, afronta a liberdade de imprensa, intimidação, uso metodos que envergonham a todos. Abaixo alguns links de exemplos do que são capazes.
Veja, divulgue para seus amigos fazendo uma corrente em favor do Brasil e para que votem em Serra Presidente.
Veja mais abaixo link para sites que mostram exemplos do porque votar em José Serra.
Por um Brasil de Verdades.

 

PORQUE VOTAR EM JOSE SERRA

 

 
  
 buzz2feed - moisesalba

 O socialismo é a filosofia do fracasso, a crença na ignorância, a pregação da inveja. Seu defeito inerente é a distribuição igualitária da miséria. Churchill

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: 
Dilma: por que não votar <dilmaporquenaovotar@gmail.com>
Data: 25 de outubro de 2010 00:41
Assunto: Porque Não - Veja
Para: moises <moisesalba@gmail.com>