Previdência dos trabalhadores urbanos não tem rombo — mas superávit?

Notícia boa: você sabia que a Previdência dos trabalhadores urbanos não tem rombo — mas superávit?
Amigos, notícia ruim se espalha com a velocidade da luz.
Já as boas…
Nesse sentido, passou um tanto despercebido um pronunciamento feito esta semana no Senado pelo secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas – ex-ministro interino da mesma pasta no último ano do lulalato, e funcionário de carreira concursado do Ministério.
Gabas trouxe boas notícias. A previdência não está nem quebrada nem falida, disse. Ao Regime Geral de Previdência – esse que beneficia o trabalhador brasileiro da iniciativa privada –, garantiu, atrtibui-se um déficit que não existe.
Para quem não sabe ou não se lembra, Gabas recordou que o Sistema Geral de Previdência possui dois regimes, o urbano e o rural.
Acreditem, amigos: um superávit de 14,9 bilhões em 2010
E o urbano, que abriga o grosso dos trabalhadores do país, teve um superávit de 14,9 bilhões em 2010. Sim, amigos do blog, um superávit!
O secretário defendeu a aposentadoria dos trabalhadores rurais – milhões dos quais recebem da Previdência sem haver contribuído, graças à Constituição de 1988 – afirmando que esses “segurados especiais” produzem mais de 70% dos alimentos consumidos no país e merecem a “atenção especial” do Estado brasileiro. Por isso, acrescentou, ele precisa e deve ser subsidiado pelo Tesouro, já que o regime foi criado “para funcionar assim mesmo”.
Gabas não mencionou o grande buraco que é a aposentadoria dos servidores públicos, de que tratei em recente post – e que é o grande problema a ser enfrentado pelo governo.
Fonte: Coluna do Ricardo Setti - Veja.com - 30/04/2011

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