Lula e o amigo Kadafi

Uma imagem vale mais do que mil palavras...


Fonte: Revista Veja

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Republiqueta: Dilma, A Escolhida - Parte 2 de 2

Republiqueta: Dilma, A Escolhida - Parte 1 de 2


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MPF vai investigar apoio do BNDES ao JBS

Alexandre Rodrigues, de O Estado de S. Paulo
RIO - O Ministério Público Federal (MPF) no Rio abriu um inquérito civil público para "apurar possíveis irregularidades" na aquisição de títulos do grupo JBS pelo BNDES. Há um ano, a subsidiária de participações do banco, a BNDESPar, comprou quase R$ 3,5 bilhões em debêntures da companhia, como forma de viabilizar a aquisição da Pilgrim’s Pride, gigante de carne de frango dos EUA.
A conversão de um procedimento administrativo já em curso na Procuradoria do Rio em inquérito foi publicada no Diário Oficial da União na sexta-feira. A investigação está a cargo do procurador Carlos Alberto Bermond Natal - que não deu entrevista, alegando que a investigação está ainda em fase inicial.
A origem do procedimento teria sido uma denúncia do ex-deputado Ernandes Amorim (PTB-RO), que vinha pedindo informações ao BNDES desde 2007 sobre os frigoríficos beneficiados com financiamentos do banco. Em uma proposta aprovada pela Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara em 2008, o deputado informou que o banco se recusou a responder um requerimento de informação dele, alegando sigilo das informações.
Amorim então enviou pedidos de investigação a órgãos como o Ministério Público e o Tribunal de Contas da União (TCU), segundo informaram ex-assessores dele. O Estado não conseguiu localizar o ex-deputado. Pecuarista, ele foi investigado em 2004 pela Polícia Federal por suspeitas de fraudes. Tentou uma vaga de deputado estadual em 2010, mas não se elegeu.
O BNDES tem sido um importante apoiador da expansão do JBS, estimulando as aquisições do grupo no Brasil e no exterior. O incentivo é norteado pela Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), que elegeu como prioritário o setor de carnes, por ser um dos mais competitivos da economia brasileira.
Com seu apetite para aquisições, os irmãos Wesley e Joesley Batista conquistaram o apoio do BNDES para fazer da sua JBS uma multinacional. O banco já aplicou pelo menos R$ 7 bilhões no grupo. A maior parte via instrumentos de mercado, como compra de debêntures e ações, que não contam com as condições favoráveis das linhas de crédito convencionais do BNDES. O banco detém hoje 20,6% do capital do JBS.
Diante das dúvidas sobre os critérios adotados para apoiar o JBS, o BNDES vem sofrendo críticas, especialmente de concorrentes de menor porte. O rival Marfrig também tem recebido apoio do BNDES para crescer. Comprou a brasileira Seara, em 2009, e a americana Keystone Foods, no ano passado.
Dívida. Menos de um ano após o BNDES ter tornado viável a capitalização do JBS, ao adquirir debêntures de R$ 3,48 bilhões, a empresa iniciou negociação para rolar a dívida. Em dezembro, o JBS manifestou intenção de trocar a emissão por uma nova, de R$ 4 bilhões, para eliminar a obrigação de abrir o capital da subsidiária americana JBS USA. O descumprimento dessa imposição do BNDES em 2010 sujeitou a empresa a pagar US$ 300 milhões em multas ao banco.
Procurado, o JBS afirmou que "as operações realizadas com o BNDES no mercado seguem as regras e normas de transparência exigidas de uma empresa de capital aberto". Já o BNDES disse que não recebeu ainda notificação ou pedido de esclarecimentos do MPF, mas ratificou compromisso com a transparência das operações e a disposição de prestar esclarecimentos aos órgãos fiscalizadores.
Fonte: ESTADAO - ECONOMIA&NEGOCIOS

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Dilma vai aumentar impostos

Dilma pode aumentar impostos em 2012 - Raquel Landim, de O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - Restam poucas alternativas à presidente Dilma Rousseff a não ser elevar os impostos. O ajuste fiscal deste ano é factível, mas o governo necessitará aumentar a carga tributária se quiser manter a disciplina das contas públicas em 2012. O diagnóstico é dos economistas Samuel Pessoa e Felipe Salto, da consultoria Tendência.

Três hipóteses baseiam a análise: a arrecadação não será tão forte (para controlar a inflação, o governo vai desaquecer a economia), os investimentos serão mantidos (grandes eventos esportivos se aproximam, como Copa e Olimpíada), e a regra para o reajuste do salário mínimo prevê forte aumento em 2012.

"Esses objetivos não coexistem sem alta da carga tributária", disse Pessoa, que também é chefe do Centro de Crescimento Econômico do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV). "A regra do salário mínimo, que faz parte do contrato social estabelecido com a população, requer mais transferências públicas".

Pelas regras em vigor, o salário mínimo subiria de R$ 545 este ano (proposta defendida pelo governo) para R$ 620 em 2012, o que significa um gasto adicional de cerca de R$ 25 bilhões.

Pessoa acredita que o governo vai tentar recriar a CPMF, o imposto do cheque, agora que tem maioria no Senado e na Câmara. Quando foi extinta, a CPMF garantia uma receita de R$ 40 bilhões. Para Felipe Salto, da Tendência, outra alternativa é elevar os royalties para a extração de minério, o que seria politicamente menos complicado.

Salto chama a atenção para um ponto importante: um eventual aumento na carga tributária resolve o problema fiscal em 2012 ao elevar a receita, mas não desaquece a economia, que é o que facilita a tarefa do Banco Central (BC) de reduzir os juros. "Se não muda efetivamente a política fiscal, o aumento de receita não vai salvar a pátria", disse.

Factível. Uma análise detalhada feita pelos dois economistas conclui que o ajuste fiscal de Dilma é "factível". O governo anunciou a disposição de contingenciar R$ 50 bilhões do Orçamento, um valor recorde, embora ainda não tenha detalhado como isso será feito. "É uma medida positiva, crível, que conduzirá a um superávit primário alinhado com a meta", diz o texto.

Dos R$ 50 bilhões anunciados, R$ 18 bilhões virão de cortes de emendas parlamentares. Os economistas calcularam que há espaço significativo para reduzir despesas discricionárias como educação e saúde. Se mantiver as despesas de 2010 ( ajustadas pela inflação), o governo contingenciaria mais R$ 13,9 bilhões.

Outros R$ 15,3 bilhões podem ser obtidos segurando o orçamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na "boca do caixa". Para isso, não é necessário reduzir efetivamente os investimentos, mas manter a média de 2010, quando foi executado 65% do previsto.

Cortes de pessoal garantiriam ao governo mais R$ 5 bilhões de economia. Tudo somado, o ajuste fiscal chegaria a R$ 54,8 bilhões, nas contas da Tendências.

Como 2010 foi um ano eleitoral, com mais despesas e aceleração de investimento, o sacrifício não seria tão grande. "O corte é doloroso porque frustra os políticos e a base social ao não reajustar o salário mínimo", disse Pessoa. "Mas será feito, porque é do interesse da presidente fazer as maldades agora e garantir um bom governo até 2014."

Fonte: ECONOMIAESTADÃO

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Lições de cima

J. R. Guzzo - Revista Veja 02/02/2011
É velha a história: o peixe, como diz o ditado, começa a estragar pela cabeça. É o que acontece no Brasil de hoje, com os atos de má conduta, desvios e delitos praticados por pessoas que têm cargos em algum lugar da máquina pública. O estrago começa no ponto mais alto da escala, o gabinete da Presidência da República, onde nos últimos oito anos foi feito de tudo para proteger acusados, esconder erros e embaralhar a apuração de fatos. A pregação em favor da impunidade transformou-se numa bandeira política, ou num programa de governo ─ e o resultado é que um número cada vez maior de gente, no mundo das autoridades, se sente cada vez mais estimulado a migrar para o mundo da delinqüência. Por que não? O indivíduo que manda em alguma coisa acha que está autorizado a fazer o que bem entende, neste Brasil para todos, quando olha para cima e vê que ali acontece tudo e ninguém nunca é culpado de nada.
Quando a situação fica desse jeito, as coisas mais esquisitas começam a acontecer ─ como aconteceram, há pouco, nesta extraordinária história do delegado de polícia de São Paulo que conseguiu realizar o feito, aparentemente inédito, de bater num paralítico desarmado e preso a uma cadeira de rodas. Trata-se, claramente, de um caso de “rompimento de paradigmas”, ou de “superação dos próprios limites”, como se poderia ouvir numa palestra de autoajuda. Quem é que já viu uma coisa dessas? Mas aí está: acredite-se ou não, o fato é que o delegado Damasio Marino, da cidade de São José dos Campos, agrediu um paraplégico com dois tapas, segundo admite o seu próprio advogado; é acusado também de ter espancado a vítima com o cano do seu revólver. É certo que Damasio não estava a serviço, em diligência de combate ao crime, quando atacou o paralítico; estava à procura de uma reles vaga de estacionamento no pátio de um hospital da cidade e quis parar seu carro num dos espaços reservados aos deficientes físicos ─ o motivo, por sinal, de todo esse conflito. Não se pode dizer, enfim, que o delegado tenha agido em legítima defesa, ou que o paraplégico o estivesse ameaçando com uma arma; o único revólver presente à cena estava na mão do próprio Damasio. São os fatos.
Um episódio desses, em outros tempos, possivelmente tornaria Damasio um homem desprezado pelos colegas e condenado pelos superiores; ficaria marcado no meio policial como “o cara que bateu no aleijado” e poderia ter problemas sérios em sua carreira. Hoje em dia, com a doutrina segundo a qual a autoridade não erra, já não se sabe. Uma pesquisa de opinião na categoria poderia dar 85% de popularidade ao delegado. Pode-se esperar muita compreensão e apoio discreto, também, de quem está acima dele; até agora o governador do estado, o secretário de Segurança e outros peixes graúdos da hierarquia policial de São Paulo não foram capazes de dizer uma única palavra de reprovação ao que aconteceu. No momento não se pode afirmar, é claro, que o delegado Damasio seja culpado de alguma coisa, mesmo com a confissão de seu advogado. Ele foi suspenso das suas funções por trinta dias, enquanto se faz uma sindicância interna, e só ao fim desse período haverá, ou não, uma palavra oficial ─ que, naturalmente, será apenas o ponto de partida para um processo que só estará concluído no dia do Juízo Final. Quem pode estar com um problema, na verdade, é o rapaz da cadeira de rodas. Talvez acabe sendo processado por danos morais ─ isso sem falar no tratamento que deve esperar por parte dos muitos amigos do delegado na polícia.
A se repetir o resultado de quase 100% das investigações do poder público sobre delitos de seus integrantes, a história do delegado e do paralítico será mais um “caso superado”, como o governo gosta tanto de dizer. Damasio estará então liberado, caso lhe dê na telha, para em uma próxima visita ao hospital cobrir de pancadas um paciente na UTI, ou bater num velho de 70 anos por causa de outra vaga. Qual seria o problema? A sindicância da Presidência da República sobre a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, demitida porque membros da sua família faziam negócios na área comandada por ela, concluiu que não aconteceu nada de errado, apesar das mais chocantes evidências em contrário. Erenice recebeu um abraço em público da nova presidente na festa da posse ─ e o seu caso é apenas um, entre centenas de outros nestes últimos anos. Esperemos, agora, pela próxima aberração.

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Mirem-se no exemplo dos egípcios

14/02/2011 às 21:24 - Direto ao Ponto - Coluna do Augusto Nunes
Mirem-se no exemplo dos egípcios
Que fazer?, vivem perguntando nos sites e blogs da internet os incontáveis brasileiros indignados com a procissão de escândalos, afrontas e patifarias ─ todos aflitos com a impotência aparente. Se os partidos de oposição não se opõem, se não existe nenhuma organização capaz de aglutiná-los, se faltam líderes dispostos a conduzir a multidão de inconformados, como impedir que o Brasil fique cada vez mais parecido com um imenso clube dos cafajestes?
As interrogações foram desfeitas neste fim de semana. Mirem-se no exemplo dos egípcios, devem dizer uns aos outros os que testemunharam a agonia e a queda da ditadura de Hosni Mubarak. Não há como adivinhar o epílogo do drama ainda em curso, e a construção de uma democracia genuína pode ser mais difícil que o afastamento de um tirano. Seja qual for o desfecho, nada poderá revogar as lições contidas no luminoso primeiro ato, encerrado com o despejo de Mubarak.
Uma delas, velha como o mundo, ensina que a surdez dos donos do poder só pode ser superada pela voz rouca das ruas. Quem quer mudar as coisas precisa sair de casa, reiteraram os manifestantes da Praça Tahrir. Quem quer mudar as coisas sem se afastar da sala deve contentar-se em mudar o canal de TV com disparos do controle remoto. Mas a rebelião popular no Egito também ensinou que é possível fazer pela internet o que os políticos e os partidos não podem ou não querem fazer.
A mobilização de milhões de oposicionistas prescindiu de líderes carismáticos. Em seu lugar, agiram os ativistas da web. As manifestações não foram articuladas por organizações políticas, mas por correntes que se multiplicaram nas redes sociais. A exaustão dos mais velhos, a impaciência dos jovens egípcios e os impulsos libertários comuns fizeram o resto. Mubarak e seus comparsas acordaram tarde. Quando tentaram controlar o inimigo eletrônico, a multidão já estava nas ruas e nas praças do país.
A consolidação da democracia no Egito decerto exigirá articulações mais complexas, e não chegará a bom porto sem a entrada na rota de partidos consistentes e personagens que representem as diferentes tendências políticas. Neste aspecto, os democratas brasileiros estão em vantagem. O que ainda é um sonho para os egípcios já existe no Brasil. Aqui, não há uma ditadura a derrubar. Há um Estado Democrático de Direito a defender.
O aumento salarial que os parlamentares se concederam é um caso de polícia? A quarta eleição de José Sarney para a presidência do Senado é intolerável? A Polícia Federal vai varrendo furtivamente para baixo do tapete o escândalo da Receita Federal? O Planalto prepara a absolvição da delinquente Erenice Guerra? A máquina administrativa está infestada de corruptos impunes? O Executivo e o Legislativo tecem ostensivamente a trama concebida para obrigar o Judiciário a livrar da cadeia a quadrilha do mensalão?
Mirem-se no exemplo dos egípcios.

Fonte: Veja.com
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A educação não melhorou!

A maior ironia - Lya Luft Com o ensino cada vez pior - e ainda por cima sendo mais difícil conseguir uma reprovação -, temos gente saindo das universidades quase sem saber coordenar pensamentos e expressá-las por escrito, ou melhor: sem saber o que pensar das coisas, desinformados e desinteressados de quase tudo. Fico imaginando como será em algumas décadas. A ignorância alastrando-se pelas casas, escolas, universidades, escritórios, congressos, senados... Multidões consumistas ululando nas portas e corredores de gigantescos shoppings, países inteiros saindo da obscuridade - não pela democracia, mas para participar da orgia de aquisições, e entrar na modernidade.

Em algumas coisas sou pessimista: essa é uma delas. Mas acredito que os que ainda quiserem pensar, estudar, descobrir, inventar, pintar, dançar, cantar ou escrever vão viver numa espécie de ilha. Talvez em universidades tradicionais ou ultra-adiantadas, ou no aconchego de bibliotecas em casa, praticamente todas de e-books ou recursos com que nem sonhamos, exigindo pouco espaço.

Já existem em países adiantados intelectuais, pensadores, pesquisadores, cientistas pagos simplesmente para pensar. Criar, inventar, descobrir. Um deles, meu conhecido, cujo hobby é tocar piano, conseguiu, sem ter de pedir, uma sala enorme à prova de som, para tocar altas horas ou de dia, sem incomodar vizinhos.

As atuais agitações em países do Oriente me fizeram pensar que a filosofia (os gregos) foi substituída pela religião, a religião pelas ideologias, e as ideologias, atualmente, pelo consumismo. Não sou contra consumir, gosto do meu celular eficiente e relativamente moderno, embora saiba que em poucas semanas, ou dias, ele estará ultrapassado. Isso não me incomoda. Não me deixa ansiosa por trocar este por outro, que em pouco tempo também deverá ser substituído, numa compulsão idiota. Não gosto é dessa compulsão idiota. Meu computador e meu notebook são atualizados e eficientes, mas não me importa que em algumas semanas estejam superados, desde que funcionem bem.Gosto de poder trocar de carro quando o outro bate biela (não sei o que é biela mas ouvi falar). Porém, nem posso nem desejo estar sempre com o último modelo, ou o mais luxuoso.

Diante da miséria de meu país, acho que isso me envergonharia, como caríssimas joias e bolsas ou roupas de grife. Vivo uma busca de simplicidade, que ajuda bastante a viver curtindo mais e melhor as coisas boas que existem no meio do horror. Podem ser simplíssimas, como um livro interessante, um Mozart profundo, as crianças que correm no jardim de uma casinha que temos na montanha. Um casal de guaxinins fez seu ninho embaixo da varanda, nosso novo encantamento.

Se a gente não consegue coisas desse tipo, a vida fica pesada demais. Corrida demais. Relógios demais, compromissos demais, bebida, comida, contas demais, e de repente a velha prostituta que chamamos Morte revira seus olhos sinistros de gato, limpa os bigodes e prepara o bote.

E nós, onde estamos? Em casa, na cama, na loja, no bar, na praia, na multidão enlouquecida, na solidão do hospital - ou rodeados de alguns afetos essenciais? Ou sozinhos, mas apaziguados? Ou em alguma ilha, que pode ser de artistas ou pensadores dignamente valorizados, ou no minúsculo escritório, ou quarto, em casa, sentindo o contentamento de alguns momentos bons, ou simplesmente refletindo, contemplando?

Vamos ter “aproveitado” a vida, coisa que se aconselha aos jovens desde o tempo de minhas avós - aos rapazes naturalmente, naqueles tempos de moças recatadíssimas -, vamos continuar infantilizados, ou vamos melhorar um pouco como seres humanos? Ou isso tudo não nos interessa nadinha (o que é mais provável)?

O que vai ser, o que vamos sentir, alegria ou tormento, ansiedade inútil ou trabalho de crescimento pessoal, e como vamos enfrentar as unhas afiadas daquela velha dama de gélidos olhos? Quase sempre depende de nós, que giramos feito baratas tontas em busca da última novidade, do mais moderno acessório, da mais louca diversão. E essa é a maior ironia.

Fonte: Revista Veja 16/02/2011

Lula deixou um rombo como herança!

Fonte: Revista Veja 16/02/2011

O exemplo esta em casa!


08/02/2011 às 18:27 - Direto ao Ponto
O ex-primeiro-filho e o caso do passaporte ilegal: mais um que fala muito e não faz nada

No dia 6 de janeiro, o Brasil soube pela Folha que, a 72 horas do fim do segundo mandato do chefe da família, o chanceler Celso Amorim presenteou oito parentes de Lula com passaportes diplomáticos. A imensa maioria dos afrontados reagiu com bovina mansidão: nestes tempos estranhos, multidões de brasileiros inconformados só aparecem quando o time é desclassificado da Libertadores. Quem não engoliu a notícia foram os beneficiários da afronta, que escalaram Marcos Cláudio Lula da Silva, filho mais velho do ex-presidente, para o papel de porta-voz da tribo.

No dia 7, o garotão de 39 anos sacou o twitter do coldre e passou horas disparando cretinices e grosserias. Quatro exemplos:

“Sei lá eu, em oito anos eu nem vi como era o passaporte diferenciado que a imprensa tanto fala. Mais uma babaquice do PIG”.

“Nunca usamos em oito anos de governo democrático e nem usaremos. Isso que o PIG mais odeia, saber que somos bem-vindos no mundo.”

“Parabéns aos brasileiros que são recebidos com carinho em todo o mundo, graças ao ex-presidente e não a imprensa PIGista suja!”.

“A @Folha_Poder é um lixo, os seguidores da doutrina de acabar com o Brasil são piores ainda. Só pessoas com baixa inteligência crêem no PIG”.

O tiroteio foi encerrado com a promessa grávida de arrogância:

“Vou devolver, aliás, nem vi… Devolvo o antigo também, sem nenhuma escrita nele, branco como chegou”.

Devolveu coisa nenhuma, informou a Folha nesta terça-feira. Um mês depois de prometer devolvê-lo, o twitteiro brigão continua de posse do documento que permite livrar-se de alfândegas antes dos outros e sem abrir malas. Outro que fala muito e não faz nada. Mais uma prova de que convivência é tudo. Filho do primeiro casamento de Marisa Letícia, Marcos Cláudio está cada vez mais parecido com o padrasto.

Fonte: Veja.com