Servidores públicos de mal remunerados a invejados



Ao longo de seus dois mandatos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva transformou os servidores públicos de mal remunerados a invejados pelo mercado. Em alguns casos, o reajuste ao longo dos últimos oito anos chegou a 576%. É o caso dos pesquisadores em topo de carreira do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que iniciaram 2003 com salário de R$ 1.959,00 e hoje ganham R$ 13.249,00.
O salto salarial foi fruto de um acordo fechado em 2008 com várias categorias, que deixarão ao sucessor de Lula uma fatura de gastos adicionais com folha de R$ 35 bilhões só em 2011. Ainda assim, Lula chega ao fim de seu último ano enfrentando uma onda de greves que pode aumentar esta semana. A Finep é um dos órgãos atualmente parados.
Nenhum servidor público federal chegará ao fim da era Lula tendo recebido um reajuste inferior à inflação do período. Enquanto os preços medidos pelo IPCA subiram 51,8% de janeiro de 2003 a abril de 2010, os reajustes são de pelo menos 100%.
Os números constam de um levantamento que o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, entregou a Lula. Diante dos números, o presidente determinou que não se concedam mais reajustes salariais neste ano. Mandou também cortar o ponto dos grevistas e questionar na Justiça a legalidade das paralisações.
"Só em 2012". Os reajustes elevados, justifica Paulo Bernardo, foram dados para atrair e manter servidores com o grau de qualificação necessário para exercer bem as funções públicas. Ele admite, porém, que o governo não teria sido tão generoso se o acordo de 2008 tivesse sido fechado após a eclosão da crise financeira. O aumento concedido à época foi dividido em três anos, de forma que a última parcela será paga em julho.

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Lu Aiko Otta / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo


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