Dilma foi avisada da propina e, mesmo assim, indicou Erenice para comandar Casa Civil

Por: Da Redação - 17/09/201 - Escândalo: Lobby de Erenice injetaria recursos na campanha de Dilma.
Você votaria para presidente do Brasil em uma pessoa que, além de ser conivente com um crime, ainda promove o criminoso para o segundo cargo mais importante do Executivo? Pois foi exatamente isso que fez a candidata Dilma Rousseff, do PT. Reportagem publicada nesta sexta-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo (leia aqui) mostra que, em fevereiro de 2010, quando ainda era ministra, Dilma foi avisada da existência de uma quadrilha que agia na Casa Civil e cobrava propina de empresários interessados em fechar contratos com o governo. Autor de denúncia veicula pelo jornal Folha de S. Paulo, o empresário Rubnei Quícoli enviou, em 1.º de fevereiro, e-mail para quatro funcionários da assessoria especial da Casa Civil alertando para a ação de lobistas na pasta.
Na mensagem, ele reclama que Israel Guerra, filho da então secretária-executiva de Dilma, Erenice Guerra, estaria lhe cobrando R$ 240 mil para facilitar a liberação de um crédito de R$ 9 bilhões junto ao BNDES. E pior: o achaque contava com a participação de Erenice, e outro funcionário da Casa Civil. Chegaria a R$ 450 milhões caso o contrato fosse fechado. O empresário não soube de nenhuma providência frente a sua denúncia.
O que Dilma fez nesse meio tempo? Deixou a Casa Civil para entrar na campanha presidencial e entregou o cargo para Erecine Guerra, a quem o empresário acusava de participação no esquema de lobby. E, nessa trama toda, Quícoli ainda foi procurado para, em troca da liberação do empréstimo, doar R$ 5 milhões para a campanha de Dilma e do candidato ao governo de Minas, ex-ministro Hélio Costa (PMDB).
O dado concreto é que Dilma, no mínimo, prevaricou. E nesse caso, ou agiu para não prejudicar a companheira ou tinha interesse em mantê-la no comando da Casa Civil para abastecer sua campanha. Em qualquer uma das hipóteses, cometeu um crime contra a administração pública.
A cada passo dado, a cada revelação feita pela mídia, mais aflora de dentro da Casa Civil uma espécie diferente de "organização criminosa" – conforme definiu o ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa na época do mensalão. Mais uma vez no governo do PT, negócios nada republicanos são tratados ali, conforme testemunham empresários que sofreram extorsão para conseguir empréstimos do BNDES ou contratos com empresas públicas.
Dilma vem negando sistematicamente as revelações que a imprensa publica sobre a ligação do esquema de Erenice com a sua campanha. Mas os fatos teimam em lhe desmentir. Não é a demissão de Erenice que vai apagar o rastro da corrupção.
É da responsabilidade do presidente da República nomear seus ministros. A primeira escolha que Dilma Roussef fez e ofereceu ao presidente Lula foi uma lástima que vem maculando as instituições, apequenando o poder público, e desonrando o Palácio do Planalto, núcleo do Poder Executivo.
Só falta agora Dilma alegar, como fez Lula na época do mensalão, que "não sabia" de nada. A ação dos lobistas, está claro, não é fruto de uma traição da companheira Erenice. Tampouco o mensalão foi uma estripulia que saiu apenas da cabeça de José Dirceu, versão adotada por Lula. Os dois casos são reflexos do método adotado pelo PT para levar a frente seu projeto de poder. O Brasil inteiro sabe que, essa novela, não vale a pena ver de novo.
Fonte: PPS
  
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 O socialismo é a filosofia do fracasso, a crença na ignorância, a pregação da inveja. Seu defeito inerente é a distribuição igualitária da miséria. Churchill

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